Alckmin diz que ficaria ‘muito honrado’ com apoio de Marina, e reafirma que seu candidato é Aécio


Tucano afirma que sempre respeitou e admirou presidenciável.
Marina rejeitou aliança do PSB com tucano em SP.

Tatiana Santiago - G1

Geraldo Alckmin em ato na manhã desta terça na Central do Corpo de Bombeiros 
(Foto: Tatiana Santiago/G1)

O governador de São Paulo e candidato à reeleição do Palácio dos Bandeirantes, Geraldo Alckmin (PSDB), disse na tarde desta segunda-feira (18) que ficaria “muito honrado” em ter sua imagem divulgada ao lado da presidenciável Marina Silva (PSB) durante a campanha eleitoral ou até mesmo subir em um palanque ao lado da substituta de Eduardo Campos.

A substituição ocorreu após a morte do presidente nacional do PSB após a queda de um avião que levava o candidato socialista para Santos, no litoral paulista, na última quarta-feira (13). Porém, Marina Silva, que até a semana passada concorria à vaga de vice-presidente pela coligação Unidos pelo Brasil, havia feito críticas anteriormente ao apoio do PSB ao Alckmin no estado de São Paulo.

“Ficarei muito honrado, porque o PSB participa do nosso trabalho, o candidato à vice-governador é do PSB [Márcio França]. Estão participando ativamente do programa de governo”, afirmou Alckmin.

No entanto, o candidato tucano fez questão de lembrar que apesar da aliança estadual, o partido tem candidatura própria para a Presidência da República. “Agora, o PSDB tem seu candidato, o meu candidato é o Aécio, e o PSB tem seu candidato, é a Marina, cada um faz sua campanha”, ressaltou ele, que evitou responder outras perguntas de jornalistas dizendo que não falaria mais sobre hipóteses.

O tucano procurou reforçar que respeita e admira Marina Silva. “Eu sempre a respeitei muito, sempre reiterei isso, grande respeito, admiração pela Marina e quero reiterar”, respondeu ao lembrado que ela era contra sua aliança com o PSB.

Na época da aliança estadual com o PSDB, Eduardo Campos deixou claro que ele e Marina eram de partidos diferentes, mas que era preciso respeitar as decisões tomadas pela coligação.
Para Alckmin, o importante é dar continuidade das ações do ex-governador pernambucano. “Nós temos aqui em São Paulo uma coligação com o PSB, ela não se altera. Acho que o importante é que o legado, toda esperança do Eduardo Campos continue”, disse.

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