Campanha suspeita de ação de adversários e pedirá registros ao Google, controlador do YouTube
Blog do Fernando Rodrigues
O vídeo “Xaxado” havia sido lançado em 16.jul.2014, na estreia do site oficial do tucano, com a meta de fortalecer a sua imagem “familiar”. Mostra Aécio ao lado de sua mulher, Letícia Weber, sua filha de 22 anos, Gabriela, e seus dois bebês, Júlia e Bernardo).
Na última semana, a animação teve picos de audiência fora do usual e visitantes oriundos de países como Turquia, Índia, Sérvia e Romênia. O algoritmo do YouTube desconfiou e derrubou o vídeo.
À campanha tucana, a empresa disse que “Xaxado” havia sido visualizado por um número de vezes em determinado tempo de maneira que seria impossível por seres humanos. O uso de robôs é proibido pelo YouTube.
O PSDB diz desconfiar que algum adversário tenha contratado hackers para atacar o vídeo e provocar sua derrubada –suposição plausível, mas difícil de ser comprovada. Indivíduos com conhecimento de computação podem, a partir do Brasil, usar computadores zumbis –infectados por vírus– em outros países para atacar determinada página, sem que os donos dessas máquinas tenham conhecimento.
Se esse foi o caso, o máximo que o Google (controlador do YouTube) poderá saber é quais foram as máquinas das quais saíram os ataques –o que provará pouca coisa.
O deputado federal tucano Carlos Sampaio (SP), coordenador jurídico nacional da campanha de Aécio, afirma que irá requerer ao Google os dados sobre a origem dos ataques. “Mesmo que seja difícil identificar, temos de pedir, pois muitas vezes o criminoso está tão certo da impunidade que pode deixar rastros”, diz.
Esse episódio mostra como será a guerra política no mundo virtual. Em abril de 2014, o candidato do PSB a presidente, Eduardo Campos, também foi alvo de ataque semelhante a esse sofrido por Aécio Neves.
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