São Paulo: Terra de todas as nações


Repúdio às ofensas de Tião Viana aos paulistas


Maior símbolo da receptividade de São Paulo com povos de todas as nações é o Museu do Imigrante. Inaugurada em 1887, a hospedaria dos imigrantes, localizada no bairro da Mooca na capital paulista, recebeu, entre os séculos XIX e XX, 2,5 milhões de pessoas de mais de 70 nacionalidades.

Os dados acima são apenas da hospedaria dos imigrantes, hoje transformado em museu pelo Governo do Estado.

São Paulo, durante toda sua história, acolheu imigrantes e migrantes de todos lugares.Portanto, as acusações feitas pelo petista Tião Viana, governador do Acre, são inadmissíveis. Dizer que nós paulistas somos higienistas e preconceituosos é, no mínimo, ofensa grave a São Paulo, que sempre recebeu a todos de braços abertos.

O governador do Acre, ao "deportar" para São Paulo centenas de refugiados haitianos, sem qualquer comunicado às autoridades locais para que providenciasse estrutura adequada para que pudesse receber de maneira digna tantas pessoas de uma vez, é ato desumano. 

Tião Viana quis apenas se livrar do "problema" de seu Estado, sem se importar de como estas pessoas seriam recebidas. Não que São Paulo receba mal estrangeiros, mas sim por se tratar de um grande número de pessoas, que precisam de alimentação, abrigo e outras assistências.

Com seu ato inconsequente, Viana conseguiu desagradar até seu companheiro de partido, o prefeito de São Paulo Fernando Haddad, que também foi pego de surpresa com a chegada dos refugiados a São Paulo.

Não poderia deixar de registrar a total falta de ação do Governo Dilma neste caso. Especificamente, do Ministério da Justiça, pasta do também petista José Eduardo Cardoso. Pasta esta que deveria acompanhar  a situação desses refugiados e assisti-los no que necessitam.

Está certa a secretária de Justiça e Defesa da Cidadania de São Paulo, Eloisa de Souza Arruda ao exigir do governado acriano que comunique a vinda de grandes grupos de imigrantes, financiados pelo governo daquele Estado, para que se possa providenciar estrutura para recebe-los com o mínimo de dignidade.

Mas o governador Tião Viana, ao invés de reconhecer os erros de seu governo prefere transferir a culpa ao povo paulista no melhor estilo "Marilena Chaui", acusando-nos de preconceituosos, elitistas e higienistas. 

Pois bem, São Paulo é formado por migrantes de todos os estados da federação e por imigrantes de todo canto do mundo. Se há alguém nesse processo preconceituoso, elitista e higienista é o governador Tião Viana, que para resolver problemas de sua administração, despacha seres humanos como se fossem carga, sem qualquer aviso prévio, para outra unidades da federação.

Registro aqui meu apoio à secretária Eloisa Arruda e ao governador Geraldo Alckmin, por zelarem pela dignidade humana dos haitianos envolvidos, aos quais registro minha solidariedade.

E, por fim, e não menos importante, registro meu repúdio ao governador do Acre, o  petista Tião Viana, pela ato desumano pra com os refugiados do Haiti, e pelas ofensas proferidas o POVO PAULISTA.

WELBI MAIA BRITO
Editor
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