Daniela Lima - Folha.com
Padilha é o nome do PT para disputar as eleições deste ano contra Alckmin. Segundo a Polícia Federal, ele é citado em conversas de Youssef com o deputado André Vargas (PT-PR). Em uma troca de mensagens, Vargas atribui a Padilha a indicação de um nome para a diretoria do Labogen, laboratório que pertence ao doleiro.
Aliados de Alckmin no Congresso já estabeleceram três áreas de atuação. Presidente estadual do partido, o deputado Duarte Nogueira (PSDB-SP) apresentará requerimento para que Padilha preste explicações sobre o caso na Comissão de Fiscalização e Controle. A iniciativa será tomada em parceria com o DEM.
Já o líder da bancada tucana, Antonio Imbassahy (PSDB-BA) vai entrar com uma representação no Ministério Público Federal do DF solicitando investigações sobre a suspeita de que Padilha indicou um ex-servidor do Ministério da Saúde para dirigir a empresa Labogen.
Os tucanos vão ainda solicitar todo o histórico de Marcus Cezar Ferreira de Moura, o ex-assessor que Padilha teria indicado a Youssef.
Padilha é considerado um dos adversários mais competitivos de Alckmin, que tentará a reeleição.
O petista nega ter indicado Marcus para o Labogen.
Enquanto os aliados agem no Congresso, Alckmin deverá evitar ataques severos a Padilha. Aliados do governador acreditam que ele não vai explorar diretamente a crise que se abateu sobre o adversário petista. O discurso de Alckmin será na linha de defender a apuração do caso.
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