Revista 'The Economist' destaca papel das redes sociais na eleição no Brasil


Artigo da 'The Economist' diz que país é o 3º em usuários do Facebook.
Texto cita que Aécio, Campos, Dilma e Marina têm perfis em redes sociais.

G1


A revista inglesa "The Economist" publicou artigo em suas edições impressa e online que analisa o papel das redes sociais na disputa eleitoral para presidente da República no Brasil. De acordo com o texto, o ciberespaço é visto como "um campo de batalha crucial" na campanha. A charge que ilustra o artigo mostra o Cristo Redentor consultando um aparelho similar a um smartphone. (Veja o artigo no site da "The Economist").

A revista lembra que muitos dos protestos de junho de 2013 foram convocados via redes socias e que, agora, os políticos, que eram alvo das manifestações, vão querer "reforçar redes sociais para suas campanhas eleitorais".

O texto cita ainda dados que mostram o volume da participação dos brasileiros nas redes. "Apenas os Estados Unidos e a Índia têm mais usuários do Facebook que o Brasil. Um em cada dez brasileiros posta textos no Twitter e um em cada cinco brasileiros usa o Whatsapp".

A "The Economist" lembra que a presidente Dilma Rousseff reativou sua conta no Twitter em setembro do no ano passado, logo depois de as manifestações pelo país terem amenizado. Cita também que Dilma está no Instagram, no Vine e no Facebook.

As participações nas redes sociais dos concorrentes de Dilma também são citadas. O artigo mostra um ranking de "curtidas" no perfil do Facebook dos principais candidatos ao Planalto. Os dados são de março de 2014. Segundo a "The Economist", a ex-senadora Marina Silva é quem tem mais "curtidas". Depois vêm, na ordem, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), o governador Eduardo Campos (PSB-PE) e, por fim, a presidente Dilma Rousseff.

Segundo o artigo, a oposição aposta nas redes sociais também porque a presidente Dilma Rousseff deve ter mais tempo na propaganda de televisão. "Durante a campanha o tempo de propaganda gratuita na TV é dividido usando uma fórmula complexa que leva em conta o tamanho das alianças eleitorais [...] Isso deixaria a presidente com cerca de metade dos 25 minutos de propaganda na TV; os outros candidatos dividiriam o resto", diz a publicação.

A "The Economist" diz ainda que as redes sociais são importantes para Campos e Neves também porque "são pouco conhecidos fora de seus estados de origem". O texto diz que Campos costuma responder aos comentários em sua página no Facebook e que a equipe de Aécio Neves prepara um vídeo com o senador para ser divulgado no YouTube.

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