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O texto afirmava ainda que a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência estava "acompanhando o caso junto às autoridades estaduais" para "evitar a impunidade". O Estado é comandado pelo PSDB, que faz oposição ao governo federal petista.
Eloisa Arruda defendeu a investigação da polícia e afirmou que a homofobia deve ser tratada "de forma responsável e sem considerações precipitadas".
"Lamento que uma situação tão dolorosa tenha sido encaminhada de forma sensacionalista", disse a secretária. "São casos que devem ser tratados com serenidade e seriedade, sem fazer proselitismo com o sofrimento alheio."
Gustavo Bernardes, coordenador-geral de Promoção dos Direitos de LGBT da pasta de Maria do Rosário diz que não houve precipitação ao tratar o caso como assassinato.
Segundo ele, a pasta só descartará a tese crime de ódio quando saírem os laudos. "Sempre que a ministra e eu nos manifestamos, citamos que confiávamos que as autoridades fariam a apuração correta."
Em resposta às criticas de Eloisa Arruda, a secretaria disse que agiu em defesa da família de Kaique.
"Como a ministra afirmou no caso do presídio de Pedrinhas, os direitos humanos são uma questão suprapartidária."
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