DAIENE CARDOSO - Agência Estado
No documento, o tucano afirma que o caso pode ser configurado como ato de improbidade administrativa por desviar o programa de seus objetivos legais. "Estaríamos diante de uma situação de financiamento de militantes partidários ou de movimentos sociais, pouco importa, com dinheiro público com prejuízo para os direitos fundamentais à moradia da população verdadeiramente necessitada", aponta a representação.
"Essa conduta, se confirmada, é da maior gravidade, porquanto significa que as ''Entidades organizadoras'' estariam hierarquizando os candidatos a beneficiários segundo critérios completamente alheios às normas que regem a Administração Pública, como o princípio da impessoalidade e a regra da igualdade de acesso às contratações públicas, previstos no art. 37, caput e inciso XXI, da Constituição Federal, e à garantia da fruição de direitos independentemente de quaisquer distinções pessoais, conforme o caput do art. 5º, da Constituição da República", afirma o pedido de investigação. Para o deputado, o uso do programa habitacional por militantes "afronta" o direito dos demais cidadãos. "Enquanto isso, a população sem-teto não inserida na militância profissional fica sem moradia", ressalta.
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