"O novo papel das oposições", artigo de Duarte Nogueira


O Brasil precisa voltar a sonhar. Um sonho pode ser fruto da solidão de alguém, mas somente será realizado quanto mais gente resolver abraçá-lo. Nesse sentido, a recente mudança no quadro sucessório, que culminou com o ingresso de Marina Silva no PSB de Eduardo Campos, fortalece o campo das oposições e aponta para uma contribuição importante ao debate que visa por um fim à sucessão de governos petistas, que tanto mal tem causado ao país. Marina e Eduardo podem e devem se juntar a todos que querem mudança, a todos que sonham com um Brasil melhor.

O presidente nacional do PSDB, Aécio Neves, já tinha apontado com muita clareza a necessidade de se ouvir os brasileiros para, juntos, em uma conversa franca, buscar caminhos que levem o país a se encontrar com o seu real destino.

Quanto maior o apoio e quanto mais pessoas se engajarem nesse projeto, mais forte estaremos para os desafios que teremos pela frente.

Os brasileiros têm o sonho de ver o Brasil voltar a crescer. Afinal, quantos de nós não percebemos, seja na padaria ou no supermercado, a volta da inflação? Quantos dos cidadãos normais não percebem que a economia não cresce ao ver os vazios das lojas, as dificuldades e dividas de nosso vizinho ou amigo próximo?

Estamos diante do governo do micro crescimento. Um governo que apresentou um dos mais pífios resultados do Produto Interno Bruto, o chamado pibinho. O diminuitivo que virou marca do governo petista, é mais uma demonstração de quanto nós, brasileiros, estamos deixando de construir um futuro melhor para todos por obra e graça do governo Dilma. Há uma clara sensação que estão empacando a vida de todos nós.

Eduardo e Marina surgem nesse contexto. Eles viveram no campo do PT e, ao fim e ao cabo, descobriram que caminhavam na direção errada. Há mais de dez anos, o PSDB vem, de forma corajosa, apontando os erros na política econômica, a falta de resultados que provocam em todos a sensação de perda de renda.

Durante todo esse período não faltou coragem à oposição. Os eleitores dos estados de São Paulo e Minas Gerais sustentaram a construção de um modelo que se contrapunha ao pesadelo da estagnação petista. Com essa força, o PSDB manteve abertas as portas da esperança e encorajou os homens e mulheres de bem na direção de um novo amanhecer.

Apesar de todas as dificuldade e obstáculos, nós continuamos a acreditar em um novo ciclo. Nós temos um sonho e fé na mudança de rumo. Temos fascínio e encanto pelo povo brasileiro e com ele queremos edificar esse sonho que sempre imaginamos.

Torna-se necessário que essa mensagem rompa o silêncio não apenas como um murmúrio, mas que se transforme em uma onda capaz provocar algazarra e alegria naqueles que acreditam que há espaço para um novo amanhecer.

O que o PSDB propõe é a busca de um novo Brasil, que cresça sem medo, que sonhe com soluções criativas e eficazes para cumprir seu destino e que, principalmente, permita a cada brasileiro viver e sonhar no país que sempre desejou. Tornar real essa atmosfera é o novo papel das oposições.

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