Alckmin critica 'multiplicidade' de partidos


Folha.com

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), criticou nesta quinta-feira (12) a "multiplicidade" de partidos políticos no país, mas não descartou se aliar em 2014 ao Solidariedade, sigla que, se oficializada pela Justiça Eleitoral, deve ser a 32ª no cenário político brasileiro.

O Solidariedade está com o pedido de registro pronto para ser analisado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral). No início da semana, a maioria dos ministros da corte já votou a favor da criação de outra sigla, o Pros (Partido Republicano da Ordem Social). Há ainda o pedido de registro da Rede, da ex-senadora Marina Silva.

Para poderem disputar a eleição de 2014, os partidos precisam ter os pedidos aprovados pelo tribunal até o início de outubro.

"Esta fragmentação, não é boa, essa multiplicidade", afirmou Alckmin. Sobre a possibilidade de aliança com o Solidariedade no ano que vem, disse que "ainda é cedo" para a decisão: "Vamos aguardar".

Avener Prado/Folhapress 
O governador, Geraldo Alckmin (PSDB); ele criticou a 'multiplicidade' de partidos no país, mas não descartou apoiar nova sigla

O Solidariedade foi articulado pelo deputado federal Paulo Pereira da Silva, hoje no PDT, que faz parte da base de apoio de Alckmin. O secretário do Trabalho de Alckmin, Tadeu Morais deve integrar a nova sigla.

o partido, com viés de oposição ao governo federal, espera arregimentar até 30 deputados federais, o que lhe daria uma fatia de cerca de um minuto no horário eleitoral.

Para Alckmin, o alto número de partidos "mostra a falta da reforma política" no país.

"Agora não dá mais tempo, mas a próxima legislatura precisa fazer. Essa crise que a gente vive hoje no Brasil, de legitimidade, de representatividade, é resultado disso", afirmou.

Alckmin fez as declarações ao anunciar, ao lado do prefeito de São Paulo Fernando Haddad, a assinatura de convênio para obras contra enchente na Zona Leste da capital paulista.

Comentários

  1. Deveriam fazer uma nova regulamentação para o Fundo Partidário e para o Horário Eleitoral Gratuito, para reduzir os gastos públicos e a farra dos partidos políticos.

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