Governo de São Paulo investe R$ 100 milhões na maior reforma e modernização do Emílio Ribas


Projeto prevê o dobro de leitos de UTI e aumento de mais de 50% nos leitos de internação, além de 20 vagas de terapia semi-intensiva; hospital ganha novo serviço de ressonância magnética


O Governo do Estado de São Paulo irá investir R$ 100 milhões no maior projeto de reforma e modernização da história do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, unidade da Secretaria de Estado da Saúde referência em tratamento de doenças infecciosas e parasitárias, na capital paulista. O anúncio foi feito na manhã desta quarta-feira, 14 de agosto, pelo governador Geraldo Alckmin. "O Emílio Ribas está se modernizando para atender com qualidade à população. O hospital tem 133 anos de idade, é muito importante para a população e precisa ser modernizado e ampliado", ressaltou o governador.

Com as obras, que começam a ser executadas até o fim deste ano, após conclusão de processo licitatório, o instituto, que destina 100% de seu atendimento aos pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde), terá seu número de leitos de internação ampliado em 50,7%, passando dos atuais 199 para até 300. O número de vagas de UTI será duplicado, de 17 para 35. Além disso, haverá a implantação da ala de terapia semi-intensiva, com 20 leitos para dar retaguarda à UTI.

O projeto inclui, ainda, a modernização de toda a área clínica hospitalar, incluindo um novo centro cirúrgico, e restauro do patrimônio tombado. Depois de pronto, o Emílio Ribas – referência em tratamento de doenças infecciosas da América Latina – poderá até realizar transplantes de fígado, além de cirurgias de prótese.

Ressonância magnética

Também nesta quarta-feira, o Instituto Emílio Ribas ganhou seu primeiro serviço de ressonância magnética, importante para o diagnóstico de doenças como meningites e encefalites e nas indicações cirúrgicas. O investimento foi de R$ 2,3 milhões.

O novo aparelho irá beneficiar os 14 mil pacientes em tratamento atualmente no hospital, com capacidade para realizar cerca de 400 exames por mês. O serviço será custeado pela Secretaria de Estado da Saúde. Antes, os pacientes do Emílio Ribas que necessitavam de ressonância eram encaminhados para outros serviços da rede pública.

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