Acusado de estupro, petista assessor da Casa Civil deixa cargo


Ex-prefeito de cidade no Paraná, Eduardo Gaievski responde a processo em segredo de Justiça, segundo revista

Iuri Dantas - O Estado de S. Paulo


O assessor especial da Casa Civil da Presidência da República Eduardo Gaievski pediu afastamento de suas funções, de acordo com nota publicada pelo órgão, após o site da revista Veja ter publicado reportagem informando que a Justiça Federal de Realeza, no Paraná, determinou sua prisão preventiva. De acordo com a revista, Gaievski é procurado por "estupro de vulneráveis". 

O ex-prefeito petista, acusado de estupro, entre suas chefes, a presidente Dilma e a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann

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A publicação relata depoimentos de menores em um processo, que corre em segredo de Justiça, acusando o servidor de levar vítimas de até 13 anos a um motel. Segundo a revista, há relatos de ameaças e exigência de sexo em troca de empregos na prefeitura. Gaievski negou as acusações em entrevista a Veja e disse que vai provar sua inocência. O ex-prefeito atribuiu a denúncia a uma retaliação de promotores do Estado, por sua atuação na prefeitura contra esses integrantes do Ministério Público.

Na nota divulgada neste sábado, 24, pela assessoria da Casa Civil, Gaievski solicita o "afastamento imediato de suas funções até que sejam apuradas as circunstâncias e veracidade das acusações".

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