À Vanguarda - artigo de Vinicius do Carmo e Lucas Amaro


Por um brasil socialmente justo, humanamente diferente e plenamente livre.

Os últimos momentos políticos vividos pelo PSDB serviram, se não para a construção de um partido mais vigoroso e jovem, para evidenciar a necessidade de unificação todos que trabalham pela grandeza da social democracia no Brasil.

Qualquer observador minimamente interessado perceberia que à revelia das bases políticas fundadoras do nosso partido, um recrudescimento conservador tem assolado o PSDB. Consequentemente, esse movimento tem fomentado um insaciável apetite pelas derrotas e uma incapacidade crônica de unir esforços dos correligionários. Coloca-se, agora, a tarefa de saber identificar em meio aos de sempre aquele que pode ser uma nova liderança renovadora.

Um dos candidatos, Eduardo Leite, recém eleito prefeito de Pelotas, representa a burocracia partidária centralizadora que há tanto tempo ocupa um espaço no partido que poderia ser melhor representada. Ao nosso ver, o candidato não constitui a melhor via para a renovação do partido, visto que ele é ligado às cúpulas partidárias, e por conseguinte, está comprometido com a velha forma política que perversamente domina o PSDB. Por mais que se apresente numa roupagem moderna e renovadora, não escapa a observação de alguém comprometido com a democracia do partido o fato do candidato ser realmente um representante do recrudescimento político. Em nada poderá contestar a ordem das coisas estabelecidas.

No campo da ação pragmática, Eduardo Leite estará constrangido por suas funções políticas de prefeito e não terá o mesmo ímpeto na formação de quadros intelectualmente preparados e no estabelecimento de uma base de apoio das massas. Isto é, caso sua atuação, assim como foi a do ex-presidente, não seja enviesada para o seu crescimento político próprio em detrimento da proliferação da social democracia, interna e externa ao partido.

Wesley Goggi, o outro candidato, sujeito de senso crítico apurado e engrandecedor espírito de liderança, vem sendo criticado pela sua idade limite. Gostaríamos de reafirmar nosso compromisso de não explorar politicamente a inexperiência de Eduardo Leite. Acreditamos que Wesley será um melhor presidente para a jPSDB por ser mais articulado, aberto ao debate e a recepção de novas ideias e a construção de um partido democrático e horizontal. Já demonstrou a sua capacidade de construção nacional ao renunciar à auto-construção política sua terra natal para apostar na conjuntura a nível nacional.

Convidamos todos os companheiros tucanos realmente preocupados com a social democracia a virem conosco apoiar Wesley Goggi para presidente da jPSDB! Votamos Goggi pois votamos pela subversão do partido!

#VoaAltoTucano!

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