Vereador afirma que Bruno Covas (Meio Ambiente) e Julio Semeghini (Planejamento) descumpriram acordo de apoiá-lo.
O PSDB de São Paulo nunca mais será o mesmo depois da surreal reunião de anteontem na Câmara dos Vereadores que elegeu o ex-deputado Milton Flávio, de Botucatu, presidente do partido na capital.
Até os 45 minutos do segundo tempo estava tudo articulado para que o vereador Andrea Matarazzo fosse eleito por consenso para assumir o comando do tucanato local.
Antes da plenária final, os secretários Bruno Covas (Meio Ambiente) e Julio Semeghini (Planejamento), que ameaçavam uma rebelião, subiram ao gabinete dele, selaram um acordo de paz no fio do bigode e declararam apoio.
"Eles desenharam uma chapa de consenso com a letra deles", conta o vereador.
Ao longo do dia, emissários de Geraldo Alckmin enviaram sinais de que o governador estava pessoalmente empenhado na escolha de Matarazzo. "Os três secretários (José Aníbal, Covas e Semeghini) deram um golpe. Eles não são confiáveis", concluiu Andrea.
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