Rede Hebe Camargo de Combate ao Câncer, lançada nesta sexta, vai reduzir o deslocamento da população que precisa de tratamento
Du Amorim
Alckmin durante anúncio da nova Rede de Combate ao Câncer
São Paulo deu início nessa sexta-feira, 8, a uma revolução no combate ao câncer, com o lançamento da "Rede Hebe Camargo de Combate ao Câncer", realizado no Icesp (Instituto do Câncer do Estado de São Paulo). O programa, que recebeu investimento de R$ 190 milhões do governo do Estado, conta com uma rede de 71 unidades integradas e vai ampliar as unidades que oferecem tratamento do câncer no Estado.
"O Icesp é um dos melhores hospitais da América Latina, vamos investir para que todos as regiões tenham tratamento completo - desde a prevenção até o tratamento", disse o governador Geraldo Alckmin. Serão mais de 12 mil novos pacientes por mês, além de 13 equipamentos de saúde em todo o Estado que receberão ampliações e adequações em seus serviços.
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Do total de unidades que serão reformadas e adaptadas, três já estão com previsão de inauguração dos novos serviços no primeiro semestre desse ano. O Hospital Estadual Heliópolis, que recebeu investimentos de R$ 60,5 milhões, teve sua alas de radioterapia e quimioterapia ampliadas e reformadas, além da aquisição de novos equipamentos. "É um trabalho de mais de um ano; deve ser inaugurado no final desse mês", declarou o governador.
O Hospital Estadual Guilherme Álvaro, em Santos recebeu uma ala especial para a oncologia. Já o Hospital das Clínicas Luzia de Pinho Melo, em Mogi das Cruzes, recebeu verba de R$ 6,6 milhões para a construção do setor de radioterapia.
Regulação
A Rede contará com uma Central de Regulação Oncológica, que fará o monitoramento e o gerenciamento dos serviços da Rede. "Diagnosticado o câncer do paciente, a Central de Regularização identifica qual o serviço da casa dele que possa atender as suas necessidades", declarou o secretário de saúde, Giovanni Guido Cerri. O encaminhamento será feito de acordo com a complexidade e necessidade dos casos.
Todos os hospitais receberão os mesmos protocolos de atendimento, de forma a padronizar o tratamento e o atendimento. "Nós precisamos integrar todos os serviços da rede e é isso que a Central de Regulação vai fazer. Nós vamos investir nessa regionalização", destacou Alckmin.
A expectativa é que 1,2 mil pacientes sejam regulados por mês. A Rede Hebe Camargo de Combate ao Câncer será implantada em três etapas simultâneas - adequação estrutural dos serviços, qualificação das unidades participantes e expansão da Central de Regulação - e contará com a participação das principais instituições referência no atendimento oncológico (veja a lista completa). Até o final de 2014, quando a Rede estiver 100% implantada, o serviço deve aumentar em 1.000% o número de novos pacientes regulados no Estado.
Do Portal do Governo do Estado
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