No afã de garantir uma notícia ou de não ficar atrás de seus concorrentes, jornalistas e veículos de comunicação cometem, pra mim, um grande erro: dão voz e espaço a criminosos condenados em ataques a homens honestos e honrados.
O melhor exemplo disso, é o fato de boa parte da imprensa brasileira repercutir os ataques de JOSÉ DIRCEU, condenado a mais de dez anos de prisão por chefiar a quadrilha do mensalão, fez em seu blog contra o ex-presidente FERNANDO HENRIQUE CARDOSO.
Os ataques de DIRCEU foram feitos após FHC comentar o escândalo que envolve o também ex-presidente LULA e sua ROSEMARY, que chefiou o Gabinete da Presidência da República em São Paulo na gestão de LULA e DILMA.
Pois bem, as críticas de FERNANDO HENRIQUE deveriam ser respondidas por LULA, ex-presidente como ele. E este, se cala. Tão falastrão durante toda sua vida, não fez sequer um comentário sobre o escândalo que envolve sua amiga pessoal e ex-chefe de gabinete.
E por falta de declaração de LULA, a imprensa dá voz a JOSÉ DIRCEU. Porquê? Que credibilidade um criminoso condenado pela justiça tem? Reproduzir ataques de um criminoso a um homem honrado e honesto é jornalismo? A opinião deste senhor deve ter espaço na imprensa? Não minha opinião, não.
Quem deve falar sobre o Caso Porto Seguro é o ex-presidente LULA. A este que a imprensa tem que dar voz neste momento.
jornalistas sempre estão a cobrar postura ética da classe política. E, como cidadão também exijo postura ética de jornalistas e da imprensa em geral.
WELBI MAIA BRITO
Editor
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Uma excelente abordagem sobre o tema. Porém penso também que pode ser mais uma manobra do próprio partido "sujar ainda mais quem já está sujo", reafirmando a tese de que Dirceu Lança-se a frente para que Lula jamais perca a "majestade". e o que é pior: insistem no discurso de que o PT salvou a pátria, como se o país tivesse sido descoberto em 2003, desconsiderando tudo que antecedeu, principalmente o reequilíbrio econômico para que politicas sociais ( ou no caso petista assistencialistas) pudessem ser implementadas por aqui.
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