Defesa de mensaleiros não consegue emplacar tese de caixa 2 nem anular provas da CPI


A menos de duas horas do reinício do julgamento do mensalão do PT no Supremo Tribunal Federal (STF), a situação continua ruim para a defesa dos réus do mensalão. Desde segunda-feira, a Corte abriu espaço para que os advogados dos réus apresentassem a defesa de seus clientes. O que seu viu até aqui foi uma tentativa desesperada de emplacar a tese de caixa 2, já que esse crime estaria prescrito, e permitiria a absolvição dos acusados.

A tese não emplacou. Nos bastidores, ministros do Supremo já sinalizaram que não acreditam em mero crime eleitoral. Mais do que isso: pelo menos cinco dos integrantes da Corte demonstraram a disposição de aceitar as provas obtidas pela CPMI dos Correios, realizada entre maio de 2005 a março de 2006, o que complica ainda mais a situação do mensaleiros do PT.

Até aqui as defesas não conseguiram reunir argumentos que arranhassem a demolidora peça de acusação do procurador-geral da República, Roberto Gurgel. Segundo ele, o mensalão do PT “foi um atrevido e escandaloso esquema de corrupção do País”.

Comentários