Marta foi a prefeita das taxas, diz deputado Vaz de Lima


Quem não se lembra da trapalhada que foi a gestão Martha Suplicy (PT) na prefeitura de São Paulo, principalmente, após perder a reeleição, em 2004, para o candidato do PSDB, José Serra? Serviços como os de varrição e vigilância, manutenção de creches e escolas, trabalhos para prevenção de enchentes e obras de edifícios e calçadas foram paralisados ou se mantiveram funcionando com redução de, pelo menos, 50% dos funcionários.

O deputado federal Vaz de Lima acredita que a gestão da petista comprometeu o futuro dela na cidade e também o dos cidadãos paulistanos que sofreram com sucessivos aumentos de tributos. “Marta foi marcada, especialmente, pelo aumento de impostos. Ficou conhecida como a prefeita das taxas e isso refletiu no resultado da tentativa de se reeleger”, recorda.

Segundo o deputado, São Paulo não esqueceu o caos que foi a atuação da prefeita e por isso ela amarga tal rejeição, o que pode impactar na campanha de Fernando Haddad. “Acredito até que ela está sumida por estratégia de campanha. Foi rejeitada pelos paulistanos em duas eleições e todos que apoiar sofrerão essa rejeição”, enfatizou.

Faltando cerca de um mês para terminar seu mandato e em meio ao caos no estado, em dezembro de 2004, Marta tirou dez dias de licença do cargo, deixou a capital e embarcou para Paris, na França, acompanhada do marido. Além disso, deixou de pagar a prestação da dívida da Prefeitura com a União e outras com organismos federais e internacionais. Por conta disso, o Banco do Brasil teria feito, no dia 30 de dezembro de 2004, um confisco de R$ 145 milhões nas contas da Executivo local.

Do PSDB Nacional

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