Governador age para emplacar proposta de Serra; grupo de tucanos prepara reunião para barrar coligação
O Estado de S.Paulo

A equipe de Serra recorreu a Alckmin para tentar convencer os tucanos de que os partidos aliados podem desembarcar da campanha caso não sejam contemplados com espaços na eleição para vereador.
"Claro que eu quero a coligação proporcional, mas isso é resultado sempre de conversa partidária", disse Alckmin ao Estado, em Washington.
Na coligação proporcional, o número de vereadores eleitos por chapa é calculado a partir da soma dos votos recebidos pelos partidos que a integram. PSD, DEM e PR querem uma coligação com os tucanos, pois elegeriam mais vereadores se compartilhassem os votos do PSDB.
O debate sobre a aliança na eleição legislativa provocou uma crise no PSDB e irritou Serra. Integrantes do diretório municipal tucano se articulam para impedir a formação da chapa única. Eles querem impedir que o partido apresente na convenção do dia 24 uma proposta única de coligação - que valha tanto para Serra quanto para os vereadores.
O grupo protocolou ontem um documento assinado, por 45 dos 71 integrantes do diretório, convocando uma reunião para tentar aprovar uma moção contra a chapa.
É a quarta vez no ano que o governador se manifesta para evitar divisões no partido devido a embates com o grupo de Serra. Alckmin agiu para alterar a data da prévia do partido após a entrada do pré-candidato na disputa e para impedir que ele tivesse um resultado negativo na votação. / DENISE CHRISPIM MARIN e B.B.
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