BRUNO BOGHOSSIAN - Agência Estado
A ação anti-Enem será feita em debates nas instituições de ensino e nas redes sociais pelo núcleo jovem da campanha, sem a participação direta de Serra. A equipe do pré-candidato afirma que não deu aval aos ataques a Haddad e que pretende realizar apenas debates propositivos, mas a juventude tucana afirma que pretende fazer as críticas de maneira independente.
"Vamos trabalhar essa questão. Não é transformar ninguém em vilão, mas ponderar: se um gestor não consegue controlar um exame, como pode controlar uma cidade?", diz o presidente da Juventude Municipal do PSDB, Breno Siviero. "Temos bons argumentos, sem inventar factoide ou atacar a vida pessoal do candidato."
Os jovens querem usar o discurso contra o petista em reuniões informais, palestras e debates nas universidades com a participação de militantes de outros partidos. A campanha não ficará restrita a faculdades que usam o Enem em seus processos seletivos. Estão previstas ações em instituições como USP, Mackenzie, PUC, Faap e Fundação Getúlio Vargas.
O discurso começou a ser ensaiado em uma reunião da juventude tucana no início do mês. "Temos que falar que o Haddad é o ministro que fez o Enem vazar, ser adiado, ficar horrível. E o Serra foi o governador que fez a maior expansão do ensino técnico em São Paulo", defende Lucas Sorrillo, integrante do grupo.
Estratégia
Reativada após um racha que esvaziou o grupo no ano passado, a Juventude Municipal do PSDB também será um braço informal da campanha de Serra na internet. Os jovens deverão atuar como voluntários para divulgar as realizações do tucano na Prefeitura e no governo estadual. A estratégia de comunicação na web será organizada pelo marqueteiro Luiz González.
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