Somente com as guloseimas foram gastos R$ 26,3 mil durante este ano
ISABELLA LACERDA - Jornal OTEMPO
29/12/2011
Os gastos inexplicáveis não pararam por aí. Influenciado pelo espírito natalino, 6.000 cartões de Natal foram adquiridos, por meio de pregão eletrônico, a um total de R$ 11,2 mil. Em outra compra, o governo desembolsou R$ 5 mil em quatro tanques para peixes, além de cem quimonos esportivos, 1.098 garrafas de uísque e uma banheira de hidromassagem no valor de R$ 1,4 mil.
A lista de itens curiosos não se limita apenas à Presidência e Vice-Presidência. Levantamento feito pela reportagem de O TEMPO, a partir de notas de empenho semanais publicadas pelo site Contas Abertas, mostra que o Senado também exagerou em algumas compras: 2.069 novos sofás e cadeiras (R$ 959,4 mil), 3.300 calendários (R$ 12,7 mil), além de mil apoios para os pés (R$ 29 mil) e oito camas box (R$ 8 mil). As notas de empenho não citam de forma clara a destinação dos produtos.
Sem necessidade. Apesar de não haver nenhuma irregularidade aparente nesse tipo de compra, o fundador do site Contas Abertas, Gil Castello Branco, alerta para a falta de detalhamento de alguns itens. "É difícil supor a necessidade de alguns produtos. Não queremos entrar no mérito da ilegalidade, mas da qualidade e prioridade dessas compras. Existem compras imprescindíveis. Outras, no entanto, poderiam ser dispensadas", argumenta.
Ele cita como exemplo a aquisição de 71 camas box de casal com colchão de mola e 144 camas de solteiro pelo Senado e Câmara dos Deputados, que resultou em um gasto de R$ 286,3 mil.
Segundo o fundador do site, nada explica a compra desses artigos de luxo. "O homem público tem que entender que ele está apenas representando a sociedade, e, por isso, não deveria exigir tantas coisas de luxo. Ele deveria zelar pelo interesse público e adquirir as coisas como se estivesse gastando seu próprio recurso".
A compra de móveis não foi exclusividade do Senado e da Câmara. Supremo Tribunal Federal (STF) e Superior Tribunal de Justiça (STJ) gastaram R$ 209,3 mil em 110 poltronas, além de R$ 1.800 mil em 90 protetores para os pés.
Carlos Magno Guimarães, cientista político da Universidade Federal de Minas Gerais, avalia que a validade dessas compras só poderia ser justificada caso fossem por uma boa causa. "A compra de leite pasteurizado, por exemplo, poderia ser explicada se fosse para servir de alimento em áreas de risco, de necessidade. Mas, fora isso, não se explica", argumenta.
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