PCdoB privilegiou ONGs ligadas ao partido com recursos públicos


No comando do ministério do Esporte desde 2003, o PCdoB, privilegiou as ONGs vinculadas ao partido na hora de liberar grandes somas de recursos. “Os comunistas montaram um verdadeiro duto para drenar dinheiro público ao partido por meio de seus militantes”, afirma Sérgio Guerra, presidente nacional do PSDB.

Em 2005, o então presidente Lula inaugurou a fábrica de artigos esportivos da Associação dos Mutuários e Moradores do Conjunto Santa Etelvina (Acetel), em São Paulo, que emprega cerca de 150 pessoas na produção de bandeiras, bonés, camisetas e bolas.

A entidade recebeu R$ 17,3 milhões do ministério do Esporte e é presidida por Silvio José Figueroa Amorim, filiado ao PCdoB desde 1993. A filha dele, Janaína Amorim, coordenou o programa Segundo Tempo, e o gerente da Acetel, Clemente dos Santos, é filiado ao partido desde 1992.

Na época, o ministro do Esporte era Agnelo Queiroz, atual governador do Distrito Federal.

Denúncia

Em Campinas (SP), a Procuradoria da República abriu inquérito para investigar irregularidades na execução do programa Segundo Tempo pela ONG Pra Frente Brasil. De acordo com o Ministério Público Federal, há indícios de direcionamento das licitações para beneficiar militantes comunistas, como a vereadora Karina Rodrigues (PCdoB), presidente da instituição.

Ela é suspeita de cobrar “taxa de sucesso” de prefeitos para implementar o Segundo Tempo nos municípios interessados.

Em Juiz de Fora (MG), dois cabos eleitorais do Secretário de Esporte Educacional do ministério do Esporte, Wadson Ribeiro, receberam R$ 9,4 milhões. Ele foi candidato a deputado federal na última eleição e não se elegeu.

A ONG Instituto Cidade é dirigida pelos comunistas José Augusto da Silva e Jefferson Monteiro e recebe verbas do Esporte desde 2003.

Outra empresa ligada a Wadson Ribeiro recebeu recursos do Esporte. A Contra Regras, que funciona em São Paulo e foi criada pelo chefe de gabinete do Secretário, Antônio Máximo, recebeu R$ 83 mil da Via BR que, por sua vez, conseguiu R$ 772 mil do Esporte para organizar eventos.

A Via BR funcionou na mesma casa que foi sede da produtora de Ana Petta, esposa do ministro Orlando Silva. Ela é irmã de Gustavo Petta, ex-presidente da UNE e Secretário Municipal do Esporte de Campinas.

Segundo Sérgio Guerra, “o PCdoB instituiu com esses convênios o mensalão dos comunistas. Não é apenas o ministro que deve deixar o cargo, mas também o partido que controla a destinação dos recursos para a sua estrutura política e apadrinhados”.

Fonte :www.psdb.org.br

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