Senadores pregam ‘ética’, mas não assinam CPI


Senadores de vários partidos reiteraram ontem o compromisso com a ética, até pregaram uma “frente anticorrupção”, mas, na prática, a teoria é diferente: convidados a assinar a criação de CPI para investigar as irregularidades que criticam, os senadores Cristovam Buarque (PDT-DF), Paulo Paim (PT-RS), Kátia Abreu (DEM-TO), Pedro Simon (PMDB-RS) e Zezé Perrela (PDT-MG) desconversaram.

Governistas

Os senadores esbravejam contra a corrupção, mas, a pretexto de defenderem o “estado de direito”, preferem apoiar a presidenta Dilma.

Apoio retirado

A CPI tem 22 assinaturas, cinco a menos que o necessário. Kátia Abreu, Zezé Perrela e Pedro Simon retiraram seus nomes.

Investigue-se

Pedro Taques (PDT-MT), Ana Amélia (PP-RS) e Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) também fazem a defesa da ética, mas querem a CPI.

Nem pensar

Zezé Perrela ficou incomunicável ontem, em sua fazenda de Minas. Paim diz que apoia a PF e o MP, mas, CPI no Senado, nem pensar.

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