O vice-líder do PSDB no Senado, senador Aloysio Nunes (SP), protocolou, nesta terça-feira (30.08), uma representação na Procuradoria Geral da República (PGR) para que o procurador-geral Roberto Gurgel abra inquéritos civil e criminal contra a ministra Gleisi Hoffmann (Casa Civil), pela indenização de R$ 41 mil a título de FGTS que recebeu da Itaipu Binacional, de onde saiu para se candidatar ao Senado pelo Paraná em 2006. Ela não conseguiu se eleger na oportunidade. A representação, também assinada pelo líder do PSDB na Câmara, deputado Duarte Nogueira (SP), pede o enquadramento pelos crimes de peculato e improbidade administrativa do ex-presidente Lula e o presidente da Itaipu Binacional Jorge Samek.
“Os representados forjaram a demissão de Gleisi Hoffmann no afã de beneficiá-la, indevidamente, com dinheiro público, lesando o erário”, salientaram Aloysio e Duarte Nogueira na representação, na qual também destacaram matérias referentes ao assunto publicadas pelo jornal Folha de São Paulo.
“Ao invés de solicitar seu afastamento a ação que obrigatoriamente deveria ter sido tomada, a ministra Gleisi foi demitida pelos demais representados, demonstrando, assim, uma unidade de desígnios cujo resultado final foi a lesão aos cofres da União de valor superior a R$ 40 mil”, argumentaram Aloysio Nunes e Duarte Nogueira. Os tucanos enfatizaram que Jorge Samek tinha a obrigação de impedir uma diretora, sob sua responsabilidade, de executar uma ação em benefício próprio. Para Aloysio e Duarte Nogueira, o ex-presidente Lula é o principal responsável.
“Quem contrata e demite diretor de Itaipu indicado pelo Brasil é o Presidente da República”, acrescentaram.
Fonte: Izabela Fernandes – Assessoria de Comunicação da Liderança do PSDB no Senado
Comentários
Postar um comentário