A melhor opção para São Paulo - Artigo de Eduardo Odloak


Durante as convenções zonais deste ano, o Partido da Social Democracia Brasileira me escolheu para um grande e honroso desafio: presidir novamente o partido na região e enfrentar a conjuntura que se apresenta.

Em 1988, na primeira eleição do PSDB na capital, o partido teve 6,45% dos votos da Mooca. No ano passado, 22 anos depois, esse número subiu para 65%. Essa realidade precisa ser mantida e até ampliada, mas isso não será tarefa fácil.

Nos últimos dias, a fundação de um novo partido acabou atraindo alguns cabos eleitorais do PSDB para a nova agremiação. Essa situação não deixa de ser uma boa oportunidade para que os membros, que não estão dispostos a lutar e a defender as ideias do PSDB, possam sair em busca de outros rumos.

Embora alguns queiram dar um tom de crise partidária para justificar suas saídas, isso não é verdade. Em São Paulo, nenhum Deputado Federal ou Estadual deixou as bancadas e nem há tendência de saída de prefeitos.

Outros usam fatos ocorridos nas eleições municipais de 2008 como motivos para se retirarem da legenda. Naquele ano, o PSDB definiu em convenção que deveria ter candidato próprio a prefeito em São Paulo. Na cidade mais importante do país, o partido entendia que tinha o dever de apresentar a população a melhor opção.

O fórum de deliberação partidária contou com um quórum acima do comum: dos 1.344 delegados, 1.037 defenderam a escolha de Geraldo Alckmin, como melhor nome para representar o partido e governar a cidade. Sendo assim, cabia a todos os filiados do partido, na capital, defender seu candidato. No caso de estarem em cargos da Prefeitura, que na época era conduzida pelo vice de Serra, deveria manter a neutralidade. 

No entanto, uma minoria do PSDB não apenas fez campanha para candidato de outra agremiação como também hostilizou o escolhido pela sua própria convenção. Embora não tenha ocorrido nenhuma expulsão do partido por essa conduta, houve muita indignação por parte da militância e, conseqüentemente, derrota de muitos concorrentes nas eleições de 2010. Agora, com vistas ao pleito do próximo ano, esse mesmo grupo minoritário, em busca de possível apoio, aproximou-se de outro projeto político que se desenrola desde as últimas eleições municipais.

Portanto, a saída dessa pequena parcela do PSDB, uma vez que mantiveram essas diretrizes, tornou-se natural. Com diz o presidente do partido na capital, Julio Semeghini, "O PSDB lamenta a saída de bons quadros, mas celebra o início de uma fase virtuosa, o partido não está em crise e continua fiel à suas raízes".

O PSDB tem história, muitos e bons serviços públicos prestados, conduta ética e moral, além de competência administrativa indiscutível. Em 2004, elegemos o melhor prefeito que esta cidade já teve, o mooquense José Serra. O governador Geraldo Alckmin é motivo de orgulho para nosso estado e partido. É perceptível o aumento da simpatia por parte da população à gestão tucana, que tende a crescer ainda mais no próximo ano.

O PSDB, novamente, apresentará o melhor nome para governar a cidade de São Paulo e contará com sua militância unida para apresentar aos eleitores suas propostas e vencer as eleições.

Eduardo Odloak é presidente do PSDB da Mooca

Artigo publicado no jornal Folha Vila Prudente desta semana


Comentários

  1. Parabens , a pessoa certa no lugar certo para representar a Mooca

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  2. Este comentário foi removido por um administrador do blog.

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