Sua Presidência foi marcada pela consolidação da estabilidade monetária, pela modernização da economia, por reformas nas contas e na gestão do setor público e pela democratização do acesso às políticas sociais, além do respeito às regras e aos ritos da democracia.
Apesar das várias crises externas que impactaram a economia brasileira, a inflação se manteve baixa, na casa de um dígito percentual anual, e assim continuou pelos anos seguintes.
As reformas, embora limitadas pela forte oposição no Congresso Nacional, promoveram a modernização da infra-estrutura econômica, com a abertura para investimentos privados –nacionais e estrangeiros – nos setores de telecomunicações, energia elétrica, petróleo, transportes e mineração.
As reformas da previdência social e da administração pública, a renegociação das dívidas de estados e municípios, a privatização e/ou restruturação dos bancos públicos e a adoção da Lei de Responsabilidade Fiscal redefiniram as bases da gestão do Estado e das contas públicas.
O acesso ao ensino fundamental, ao atendimento básico de saúde e à previdência social foi praticamente universalizado. Os pequenos agricultores tiveram acesso amplo à terra e ao crédito. A assistência aos idosos e portadores de deficiência foi ampliada. Uma rede de proteção social garantiu transferências de renda a mães e crianças abaixo da linha de pobreza e estimulou sua freqüência à escola e à rede básica de saúde.
Pela evolução positiva dos indicadores sociais do Brasil em seu período de governo, Fernando Henrique recebeu das Nações Unidas, em 2002, o prêmio "Mahbub ul Haq por Notável Contribuição ao Desenvolvimento Humano".
Fonte: http://www.ifhc.org.br/
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