Sapopemba é um bairro de características grandiosas. A começar pelo
nome, que foi dado por causa de uma árvore que existia na região, a
Sapopema, originária da Amazônia, que desenvolve raízes de até 2 metros
ao redor do tronco. Hoje, o bairro não tem mais exemplares dessa árvore,
mas é o segundo no ranking de bairros mais populosos da cidade, com
quase 300 mil moradores.
A avenida que leva o nome do bairro é considerada a maior do Brasil e a terceira maior do mundo, com 45 quilômetros de extensão. A Avenida Sapopemba mantém seu traçado original, do século 19, quando era uma das estradas que servia de ligação entre a cidade e a área rural. O percurso vai do comércio dos mais diversos produtos a residências antigas, passando por conjunto habitacional, escolas, terminal de ônibus e pela igreja Nossa Senhora de Fátima, a padroeira do bairro - em maio, é realizada tradicional festa para a santa na região. No fim da avenida, passando do número 20.000, é possível encontrar ainda as características rurais, as mesmas que existiam ali no início do século.
No entanto, acompanhando o crescimento da cidade, também são grandes os problemas enfrentados hoje por Sapopemba. Pouca infraestrutura, dificuldade de acesso por transporte público ainda prejudicam a população, que sofre ainda com a violência. Seguindo o esforço conjunto das áreas do poder público, será inaugurada neste primeiro semestre a primeira Fábrica de Cultura, justamente em Sapopemba. A ideia é dar à população um centro cultural, com espaços de múltiplo uso e salas específicas para atividades de teatro, dança, música e circo, sala de audiovisual, ateliê de artes plásticas, oficina de cenografia, biblioteca e amplo teatro. Além de objetivos culturais e educacionais, obras desse tipo valorizam e transformam o bairro e representam a vontade conjunta de tornar lugares como Sapopemba em novos polos de desenvolvimento da cidade e do estado.
A avenida que leva o nome do bairro é considerada a maior do Brasil e a terceira maior do mundo, com 45 quilômetros de extensão. A Avenida Sapopemba mantém seu traçado original, do século 19, quando era uma das estradas que servia de ligação entre a cidade e a área rural. O percurso vai do comércio dos mais diversos produtos a residências antigas, passando por conjunto habitacional, escolas, terminal de ônibus e pela igreja Nossa Senhora de Fátima, a padroeira do bairro - em maio, é realizada tradicional festa para a santa na região. No fim da avenida, passando do número 20.000, é possível encontrar ainda as características rurais, as mesmas que existiam ali no início do século.
No entanto, acompanhando o crescimento da cidade, também são grandes os problemas enfrentados hoje por Sapopemba. Pouca infraestrutura, dificuldade de acesso por transporte público ainda prejudicam a população, que sofre ainda com a violência. Seguindo o esforço conjunto das áreas do poder público, será inaugurada neste primeiro semestre a primeira Fábrica de Cultura, justamente em Sapopemba. A ideia é dar à população um centro cultural, com espaços de múltiplo uso e salas específicas para atividades de teatro, dança, música e circo, sala de audiovisual, ateliê de artes plásticas, oficina de cenografia, biblioteca e amplo teatro. Além de objetivos culturais e educacionais, obras desse tipo valorizam e transformam o bairro e representam a vontade conjunta de tornar lugares como Sapopemba em novos polos de desenvolvimento da cidade e do estado.
Andrea Matarazzo é secretário estadual de Cultura de São Paulo.
Fonte: Diario de S.Paulo
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