O Jardim América foi o primeiro bairro-jardim de São Paulo, projetado
pelo inglês Barry Parker na década de 20, para desenvolver as áreas de
várzea às margens do Rio Pinheiros. O mesmo arquiteto, em 1917, delineou
o traçado do bairro, tornando os Jardins área residencial, com baixa
densidade populacional e alta qualidade de vida, como se mantém até hoje
por causa do tombamento do bairro pelo Condephaat, em 1986. Vale andar
pelos Jardins para descobrir praças e ver algumas das 2.200 árvores
que fazem do bairro um oásis em São Paulo. Uma das praças mais
conhecidas é a das Guianas, onde fica o Monumento a Federico Garcia
Lorca.
Mas há mais para ver nos Jardins. Destaco o quadrilátero da Rua Estados Unidos e das Avenidas Rebouças, Brigadeiro Faria Lima e Nove de Julho, onde há belíssimas residências construídas na década de 20, com estilos arquitetônicos singulares, e estão importantes centros de cultura. Uma das sugestões é fazer o roteiro dos museus, passando pelo Museu da Casa Brasileira, na Faria Lima, pelo Museu da Imagem e do Som, na Avenida Europa, e pela Fundação Cultural Ema Klabin, na Rua Portugal, que atende visitas com hora marcada.
Outro percurso interessante passa pelas igrejas. Na Nossa Senhora do Brasil, são impressionantes as peças com a arquitetura barroca e as referências a símbolos brasileiros. A imagem de Nossa Senhora traz uma Virgem com feições indígenas e um Menino Jesus mulato, representando as raças que formam o povo brasileiro. Também vale conhecer a igreja de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro para ver os afrescos de Samson Flexor e a igreja São José, que copia uma igreja italiana na arquitetura. Também impressiona a rapidez com que a região se desenvolveu. Lembro da chácara que existia no terreno onde hoje é o Shopping Iguatemi, onde eu andava a cavalo, e da casa onde eu tomava leite de cabra na Rua Iraci, até hoje uma rua residencial. Ainda assim, os Jardins preservam características fundamentais para a cidade.
Mas há mais para ver nos Jardins. Destaco o quadrilátero da Rua Estados Unidos e das Avenidas Rebouças, Brigadeiro Faria Lima e Nove de Julho, onde há belíssimas residências construídas na década de 20, com estilos arquitetônicos singulares, e estão importantes centros de cultura. Uma das sugestões é fazer o roteiro dos museus, passando pelo Museu da Casa Brasileira, na Faria Lima, pelo Museu da Imagem e do Som, na Avenida Europa, e pela Fundação Cultural Ema Klabin, na Rua Portugal, que atende visitas com hora marcada.
Outro percurso interessante passa pelas igrejas. Na Nossa Senhora do Brasil, são impressionantes as peças com a arquitetura barroca e as referências a símbolos brasileiros. A imagem de Nossa Senhora traz uma Virgem com feições indígenas e um Menino Jesus mulato, representando as raças que formam o povo brasileiro. Também vale conhecer a igreja de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro para ver os afrescos de Samson Flexor e a igreja São José, que copia uma igreja italiana na arquitetura. Também impressiona a rapidez com que a região se desenvolveu. Lembro da chácara que existia no terreno onde hoje é o Shopping Iguatemi, onde eu andava a cavalo, e da casa onde eu tomava leite de cabra na Rua Iraci, até hoje uma rua residencial. Ainda assim, os Jardins preservam características fundamentais para a cidade.
Fonte: Diario de S.Paulo
É Andrea, sou nascido em 60 e portanto quase contemporâneo seu... Fico imaginando a infância que você deve ter tido nessa região toda. Me lembro apenas de na minha infância, visitar minha tia que morava na Henrique Schauman, antes de sua duplicação e irmos passear no Shopping Iguatemi, que ainda não tinha nada de luxuoso. Era até simples, se comparado com seu status atual.
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