Desvio iria para caixa 2, diz Polícia Federal - OPERAÇÃO DALLAS
Oito
pessoas são presas acusadas de fraude no porto. Eduardo Requião tem
casa vasculhada e polícia diz que recursos seriam usados em campanha
eleitoral
A compra de uma draga pelo Porto de Paranaguá,
em 2009, por cerca de US$ 45,6 milhões, foi utilizada para o desvio de
aproximadamente US$ 5 milhões que foram utilizados em campanhas
eleitorais no Paraná. Esse é uma das conclusões da operação Dallas, da
Polícia Federal (PF), que prendeu oito pessoas ontem acusadas de desviar
entre R$ 3,5 milhões e R$ 8,5 milhões, entre elas o ex-superintendente
da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA), Daniel Lúcio
de Oliveira. Ele é suspeito de ter recebido indevidamente R$ 640 mil e
um apartamento. Os oito são acusados de formação de quadrilha, fraude em
licitação, estelionato, corrupção ativa e passiva, desvio de dinheiro
público e superfaturamento.
Veja o que Dilma e Requião diziam sobre o porto de Paranaguá:
Foram cumpridos 29 mandados de busca e
apreensão. Entre os locais em que os policiais apreenderam documentos
em Curitiba estão o apartamento de Eduardo Requião, ex-superintendente
da Appa e irmão do ex-governador Roberto Requião; e a casa do
empresário Luís Mussi, ex-secretário especial no governo Requião e
segundo suplente do senador. Segundo a PF, os dois estariam
envolvidos, junto com Daniel Lúcio, no esquema de fraude na concorrência
pública para a compra da draga.
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