Partidos como PMDB, PV e PP formalizam apoio e impõem fidelidade de seus vereadores a candidato do PSDB apoiado pelo prefeito
A entrada de caciques de partidos na briga pela presidência da Câmara
Municipal alterou o quadro da disputa, a uma semana da eleição interna.
Após PSDB, PC do B e PSB oficializarem o apoio à candidatura do
vereador José Police Neto (PSDB), a direção do PMDB e a do PP também
aderiram ao tucano, alterando a contabilidade informal de votos que cada
grupo vem fazendo na Casa.
Pela contagem apurada pelo DIÁRIO, Police Neto teria hoje o apoio de
29 dos 55 vereadores paulistanos, contra 20 favoráveis à candidatura de
Milton Leite (DEM). Há seis parlamentares cujos votos ainda são uma
incógnita, já que têm posições discordantes em relação a decisões
tomadas por seus partidos.
Ligado ao Centrão - grupo de vereadores que atuam
independentemente de partidos, Milton perdeu votos na medida em que Neto
conquistou apoio das legendas. Ainda assim, há resistência
às determinações partidárias. "Não soube de nenhuma decisão do partido.
Sou do Cen trão e tenho compromisso com o bloco", disse Wadih Mutran
(PP). A cúpula do PP, porém, confirmou o apoio a Neto.
Goulart (PMDB), também do Centrão, ficou contrariado com o partido,
mas aliados dizem que ele vai obedecer à direção. Alguns vereadores
temem perder o mandato, caso desrespeitem a decisão da legenda. Outro
caso é o de Gabriel Chalita (PSB), eleito deputado federal. "Não é o
momento de falar em perda do mandato, mas acreditamos que ele venha
conosco", disse um dirigente do PSB.
Fonte: João Carlos Moreira - Diário de S.Paulo
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