Cabe ao PSDB exercer um
papel tão patriótico quanto o de governar: o de fiscalizar e apontar
caminhos e soluções a partir de 1º de janeiro de 2011, quando Dilma
Rousseff assume a Presidência da República. É o que afirmou o deputado Duarte Nogueira (SP), vice-líder do partido na Câmara, em entrevista à “TV Estadão”.
Segundo o tucano, em qualquer situação de discordância com a conduta da
nova gestão, o PSDB não hesitará em mostrar o rumo correto. “Esperamos
fazer uma oposição firme, consistente e construtiva que vá ao encontro
dessa parcela muito significativa da população que optou por não apoiar
Dilma”, destacou. No 2ª turno, José Serra teve 43,7 milhões de votos.
Além disso, oito tucanos foram eleitos governadores.
O parlamentar também destacou a qualidade dos quadros da legenda e afirmou que o partido saberá fazer uma oposição
respeitosa ao futuro governo. Em sua avaliação, essa função estará mais
focada nos parlamentares e no próprio partido, enquanto caberá aos
governadores atuarem para cumprir as promessas de campanha. “Cabe muito
mais o papel de oposição e de enfrentamento aos congressistas, mas
sobretudo ao partido, a sua militância e às lideranças com e sem
mandato”, pontuou. A respeito da sucessão no PSDB, o
parlamentar acredita que o processo tem um ritmo próprio e seguirá, até
maio, nos diretórios municipais e estaduais até chegar ao plano
nacional.
Perguntado sobre a
montagem do secretariado do futuro governador de São Paulo, Geraldo
Alckmin, o parlamentar respondeu à “TV Estadão” que o processo vem sendo
feito da maneira correta. “O governador tem escolhido pessoas com o
perfil compatível ao que ele próprio anunciou: sua equipe precisa ter
unidade, espírito público, probidade e eficiência. Os anúncios ocorrem
dentro do tempo do governador e das variáveis necessárias para serem
consideradas tanto do ponto de vista da técnica da gestão e dos
currículos quanto dos componentes políticos, que também são sempre
considerados”, destacou.
Questionado sobre o futuro
de Serra, Duarte salientou que o tucano tem a cara do PSDB, é estimado e
respeitado e encontra-se apto a exercer qualquer tarefa que lhe couber.
“Ele tem a experiência do êxito da aprovação da gestão em todas as
tarefas que desempenhou, além da liderança que inspira a sua própria
ação. Portanto, pode ser o que ele quiser”, pontuou, ao destacar vários
cargos ocupados pelo tucano, como prefeito de São Paulo, ministro e
governador.
Em relação a uma eventual
escolha para líder do PSDB na Câmara em 2011, Duarte afirmou que a
decisão cabe aos novos e aos deputados reeleitos. De acordo com o
parlamentar, esse processo está sendo conduzido de maneira calma,
respeitosa e visando um processo de convergência.
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(Reportagem: Artur Filho/ Foto: reprodução/TV Estadão/ Áudio: Elyvio Blower)
Assista a íntegra da entrevista AQUI
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