Antonio Carlos Rodrigues cobra vereadores que apoiam candidato tucano
Principal líder do bloco político denominado Centrão e aliado ao
candidato Milton Leite, o presidente da Câmara Municipal de São Paulo,
Antônio Carlos Rodrigues (PR) disse na tarde desta terça-feira (14) que a
eleição para a nova presidência da Câmara Muncipal de São Paulo,
marcada para esta quarta-feira (15), certamente terá dois candidatos.
Ele deixou claro que o Centrão ainda não desistiu da disputa e criticou
vereadores que segundo ele traíram o grupo político do qual fizeram
parte ao decidirem apoiar o candidato do PSDB, José Police Neto.
Rodrigues mostrou uma lista com 16 nomes assinada no início do ano e com
reconhecimento em cartório na qual esses três nomes se comprometeram a
votar no Centrão.
"Nós integrantes do módulo partidário denominado Centrão nos comprometemos a votar em representante do nosso grupo para o cargo de presidente da Câmara a ser realizada em 15 de dezembro. Assumimos também o compromisso de aliança com o PT na formação da futura chapa para a mesa diretora da Casa", diz o documento, que segundo Rodrigues tem 16 assinaturas.
"O que mais desanima no Poder Legislativo são os traidores de plantão, porque ninguém obrigou", disse Rodrigues. "O que amola é a pessoa ficar com você dois anos, colabora aqui, colabora ali..." Rodrigues admitiu a possibilidade de reformular o Centrão. "Vamos reformular o Centrão. Os traidores foram embora, graças a Deus. Tem vários vereadores que se elegeram", afirmou.
Até as 16h apenas Police Neto havia confirmado sua candidatura, mas pode haver concorrente ao posto até minutos antes. O resultado pode antecipar os grupos políticos em torno de Kassab com vistas à sucessão municipal em 2012 e para governador em 2014.
"Nós integrantes do módulo partidário denominado Centrão nos comprometemos a votar em representante do nosso grupo para o cargo de presidente da Câmara a ser realizada em 15 de dezembro. Assumimos também o compromisso de aliança com o PT na formação da futura chapa para a mesa diretora da Casa", diz o documento, que segundo Rodrigues tem 16 assinaturas.
"O que mais desanima no Poder Legislativo são os traidores de plantão, porque ninguém obrigou", disse Rodrigues. "O que amola é a pessoa ficar com você dois anos, colabora aqui, colabora ali..." Rodrigues admitiu a possibilidade de reformular o Centrão. "Vamos reformular o Centrão. Os traidores foram embora, graças a Deus. Tem vários vereadores que se elegeram", afirmou.
Até as 16h apenas Police Neto havia confirmado sua candidatura, mas pode haver concorrente ao posto até minutos antes. O resultado pode antecipar os grupos políticos em torno de Kassab com vistas à sucessão municipal em 2012 e para governador em 2014.
O novo presidente será escolhido pelos 55 vereadores da Câmara
Municipal depois de quatro anos consecutivos sob o comando de Rodrigues
(PR), que não pode mais concorrer à reeleição. O novo presidente vai
comandar um orçamento de R$ 453 milhões em 2011 e parte dos 1,9 mil
funcionários do Poder Legislativo, além de analisar as propostas do
prefeito de São Paulo - cidade com orçamento de R$ 35,3 bilhões em 2011
- e até eventualmente substituí-lo em caso de ausência do titular e da
vice.
Apoiado pelo prefeito Gilberto Kassab (DEM), Police Neto apresenta a
seu favor 29 rubricas de apoio no manifesto "Uma nova Câmara Municipal",
que reivindica espaço para as minorias e direito dos parlamentares a
expressar opiniões individuais. São necessários pelo menos 28 votos para
eleger a nova direção.
Representante do bloco denominado "Centrão" e apontado como candidato
alternativo a Police Neto, o vereador Milton Leite (DEM) diz que ainda
não se decidiu se oficializará sua candidatura. "Ainda estamos
discutindo."
Na véspera da eleição, com a sessão ordinária suspensa, a Câmara viveu
uma terça-feira de negociações nos bastidores. Police Neto conta com
apoio integral do PSDB, PMDB, PRB, PCdoB, PPS e PDT e parcial do PSB,
DEM, PR, PP e PV.
A nova mesa eleita terá mandato de um ano e é composta por presidente,
primeiro vice-presidente, segundo vice-presidente, primeiro secretário e
segundo secretário.
Os acordos entre os parlamentares para definir a chapa vitoriosa
envolvem a discussão sobre a presença de cada um dos partidos nas
principais comissões.
Fonte: Roney Domingos - G1
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