Ao longo das margens do Rio Tietê, as regiões hoje ocupadas pelo bairros
de Ermelino Matarazzo e São Miguel Paulista faziam parte da trilha dos
bandeirantes, que vinha do litoral em direção ao noroeste de São Paulo.
Esse espírito de pioneirismo marcou a região que, na época do
desenvolvimento do estado, também passou a ser sede de muitas fábricas.
Na década de 1920, caminhos foram abertos de outra forma com a chegada
da estação ferroviária Comendador Ermelino Matarazzo. Foi quando as
Indústrias Matarazzo e Cisper instalaram ali suas fábricas e as áreas ao
redor da estação começaram a ser transformadas em vilas, como o Jardim
Belém.
Antonio Batuíra Pereira, o "Noca", tem na memória a história do bairro que os livros não contam. "Ermelino se formou em torno das fábricas Matarazzo. Mesmo para quem não trabalhava ali, as fábricas eram presença constante, como paisagem para os que pegavam o trem, com o cheiro que saía às 16h30 da chaminé das fábricas ou pelos apitos que avisavam a hora."
Nos anos de 1960, as vilas tranquilas foram se adaptando para atender o aumento populacional. O resultado foi um progresso desorganizado, que afeta até hoje a região, trazendo problemas de moradias irregulares, enchentes e altos índices de violência. Mesmo carente, Ermelino Matarazzo tem grande potencial de crescimento, pela proximidade com o Aeroporto de Cumbica e a Rodovia Ayrton Senna. Outro destaque é o Parque Ecológico do Tietê, que tem trilhas, campos de futebol, playground e centro cultural. Recentemente, foi aberto mais um caminho: a USP Leste, inaugurada em 2005, com dez cursos e 5 mil alunos. O bairro também conta com unidades da Etec e da Fatec, aliando ensino técnico e graduação tecnológica.
Com a crescente infraestrutura, Ermelino Matarazzo tem tudo para se tornar um dos grandes polos de desenvolvimento da cidade.
Andrea Matarazzo é secretário estadual de Cultura de São Paulo.
Antonio Batuíra Pereira, o "Noca", tem na memória a história do bairro que os livros não contam. "Ermelino se formou em torno das fábricas Matarazzo. Mesmo para quem não trabalhava ali, as fábricas eram presença constante, como paisagem para os que pegavam o trem, com o cheiro que saía às 16h30 da chaminé das fábricas ou pelos apitos que avisavam a hora."
Nos anos de 1960, as vilas tranquilas foram se adaptando para atender o aumento populacional. O resultado foi um progresso desorganizado, que afeta até hoje a região, trazendo problemas de moradias irregulares, enchentes e altos índices de violência. Mesmo carente, Ermelino Matarazzo tem grande potencial de crescimento, pela proximidade com o Aeroporto de Cumbica e a Rodovia Ayrton Senna. Outro destaque é o Parque Ecológico do Tietê, que tem trilhas, campos de futebol, playground e centro cultural. Recentemente, foi aberto mais um caminho: a USP Leste, inaugurada em 2005, com dez cursos e 5 mil alunos. O bairro também conta com unidades da Etec e da Fatec, aliando ensino técnico e graduação tecnológica.
Com a crescente infraestrutura, Ermelino Matarazzo tem tudo para se tornar um dos grandes polos de desenvolvimento da cidade.
Andrea Matarazzo é secretário estadual de Cultura de São Paulo.
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