Líderes tucanos repudiam batismo de área do pré-sal como campo de Lula
Para
João Almeida, a proposta é uma afronta à legislação. “Uma das marcas
mais fortes do governo Lula foi a transgressão das leis e da
Constituição. Agora no final do seu governo ele está utilizando todos os
meios possíveis para a autoidolatria. Esta denominação proposta ao
campo de Tupi é o último ato que ele pratica”, declarou.
Tupi
era o nome provisório da área descoberta. Na proposta, encaminhada
à Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a
Petrobras sugeriu que Tupi e Iracema sejam batizados como Campo de Lula e
Campo de Cernambi, respectivamente. De acordo com a empresa, os campos
no mar devem ter, segundo orientação da agência, nomes de espécies da
fauna marinha.
A Petrobras
na condição de operadora do Bloco BMS-11, localizado na Bacia de
Santos, e a ANP declararam também a comercialidade das reservas de
petróleo e gás nas áreas de Tupi e Iracema. Juntos, os dois campos têm
volume recuperável e 8,3 bilhões de barris de óleo equivalente (petróleo
e gás).
Atribuir
nome de pessoa viva a bem público é proibido também pela Lei 6454/77. A
legislação prevê até a perda do cargo ou função pública aos
responsáveis por esse tipo de infração.
Segundo
o líder tucano na Câmara, a Constituição é muito clara e essa
denominação do campo de Tupi é inadequada. “Quem tem valores morais não
vai nunca permitir isso, mas quem já tem por norma transgredir a lei vai
incentivar, bater palmas e achar bom”, afirmou Almeida.
“O
Brasil não é só o time do Lula. Há brasileiros que não se conformam com
esse modelo de governo no país e não cogitam homenageá-lo. Há que se
respeitar o país e a sociedade plural. O Brasil não é uma propriedade
privada, não é uma fazenda com capataz para administrá-la”, acrescentou
Alvaro Dias.
Fonte : Blog PSDB - Alessandra Galvão e Lúcio Lambranho/ Foto: Eduardo Lacerda
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