Durante o encontro, foi criado um grupo que vai sugerir a agenda de
trabalho. “Vamos propor medidas para que essas convenções já estejam
inseridas no projeto de reconstrução, ampliação e democratização do
partido”, acrescentou Guerra. O grupo será formado pelo líder do partido
na Câmara, João Almeida (BA), pelo secretário-geral, Rodrigo de Castro (MG), pelos deputados Luiz Paulo Vellozo Lucas (ES) e Carlos Sampaio (SP), além do deputado licenciado Walter Feldman (SP).
A primeira medida prevista é o recadastramento dos filiados, a fim de
incentivar a participação e o vínculo efetivo dos militantes e
simpatizantes com o partido. Também deverá ser feita outra reunião,
mais ampla, que deverá ter a participação do ex-presidente da República
Fernando Henrique Cardoso, do ex-governador José Serra (SP), de
senadores, entre eles, Aécio Neves (MG), e também dos deputados eleitos.
Neste encontro, deverá ser discutida a proposta de Aécio de formar um
grupo de notáveis para reformular o programa da legenda. Antes desta
reunião maior, deverá haver um encontro dos governadores eleitos pelo
partido. Ela está sendo preparada pelo governador reeleito de Alagoas,
Teotônio Vilela, que esteve nesta quinta-feira em Brasília.
Um consenso da reunião da Executiva é que o partido fará “dura
oposição” ao governo federal como forma de defender os 45% de eleitores
que votaram no candidato à Presidência José Serra (SP). Walter Feldman
mostrou o tom da postura que será adotada: “A eleição, no Brasil, se
sobrepõe à politica. O processo se dá a partir do interesse eleitoral.
Falta o debate das ideias. Precisamos repensar o partido, os programas,
as ideias”, disse. Presente ao encontro, Vellozo Lucas completou: “A
agenda deve conter vários ingredientes em defesa de valores. Estamos
motivados para empreender um programa audacioso de fortalecimento das
bases do partido”.
Fonte: Agência Tucana/ Foto: Paula Sholl
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