Sob o título A galope e com as rédeas soltas,
o até agora quase apagado Instituto Teotônio Vilela, do PSDB, publicou
há pouco em seu site uma análise de conjuntura que, tentando sair da
invisibilidade, critica duramente a situação da economia que será
herdada por Dilma Rousseff.
Começou o texto pintando o pior dos mundos:
–
A presidente eleita vai provar do próprio veneno. Receberá do governo
Lula uma situação econômica em compasso de desarranjo: inflação em alta,
juros subindo, câmbio muito valorizado, contas externas sangrando no
vermelho e gastos públicos em disparada. Pode haver herança mais maldita
que esta?
O texto prega, para “domar esta fera”, a manutenção da
autonomia do BC, mesmo com a escolha do técnico Alexandre Tombini, “mais
fácil de encabrestar”. E cutuca Dilma pelo silêncio sobre o que fará
para conter o avanço dos gastos públicos.
Coincidência ou não,
José Serra, cotado para assumir a presidência do instituto e dar uma
nova roupagem a ele, está em Brasília conversando com lideranças do
partido. A capital é a sede da entidade.
Fonte: Lauro Jardim - Veja.com
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