Um dos mais antigos bairros da cidade de São Paulo, a Mooca surgiu em
1556 e, desde a sua fundação, consegue unir, de forma harmônica, a
riqueza histórica e a modernidade da metrópole. O contraste já aparece
na fachada dos antigos casarões e galpões de fábricas ao lado de casas
modernas. Nas ruas estreitas e pequenas vilas paralelas às grandes
avenidas. Em meio à agitação da cidade, um bairro onde ainda é possível
ver a solidariedade e a amizade entre os vizinhos. É um bairro, aliás,
pelo qual os moradores têm amor.
Atualmente com mais de 60 mil moradores, a Mooca, assim como o Brás, contam com ótima infraestrutura de lazer, serviços e cultura. Ao mesmo tempo, o bairro mantém preservados patrimônios e tradições, como a festa de San Gennaro e o Clube Atlético Juventus. Na rua Monsenhor de Andrade, esquina com a rua do Bucolismo, no Brás, ainda podemos ver o Moinho Matarazzo, inaugurado em 1900, hoje desativado, que foi a primeira fábrica de grande porte da América Latina. Já na rua Borges Figueiredo, há o Moinho Santo Antonio, antigo moinho da família Gamba, ainda em funcionamento.
A forte presença da imigração italiana é perceptível não só pelo sotaque de seus moradores mais antigos, mas também pela gastronomia. Locais tradicionais como a pizzaria São Pedro, a cantina Giggio e a doceria Di Cunto há décadas servem pratos típicos da Itália. Pessoalmente, a região me traz grandes recordações. Lembro das fábricas Matarazzo, que eram símbolo do potencial de produção e trabalho de São Paulo. Também guardo na memória as festas da igreja de Casaluce, na rua Caetano Pinto, Brás, onde trabalhei por muito tempo, que além dos sabores, marcaram pela alegria e energia de trabalho dos imigrantes e descendentes italianos. Não por acaso, é nessa área tão marcado pela imigração europeia que foi instalado o Memorial do Imigrante, atualmente fechado para restauro. As ruas da Mooca são uma viagem pela história do desenvolvimento de São Paulo.
Atualmente com mais de 60 mil moradores, a Mooca, assim como o Brás, contam com ótima infraestrutura de lazer, serviços e cultura. Ao mesmo tempo, o bairro mantém preservados patrimônios e tradições, como a festa de San Gennaro e o Clube Atlético Juventus. Na rua Monsenhor de Andrade, esquina com a rua do Bucolismo, no Brás, ainda podemos ver o Moinho Matarazzo, inaugurado em 1900, hoje desativado, que foi a primeira fábrica de grande porte da América Latina. Já na rua Borges Figueiredo, há o Moinho Santo Antonio, antigo moinho da família Gamba, ainda em funcionamento.
A forte presença da imigração italiana é perceptível não só pelo sotaque de seus moradores mais antigos, mas também pela gastronomia. Locais tradicionais como a pizzaria São Pedro, a cantina Giggio e a doceria Di Cunto há décadas servem pratos típicos da Itália. Pessoalmente, a região me traz grandes recordações. Lembro das fábricas Matarazzo, que eram símbolo do potencial de produção e trabalho de São Paulo. Também guardo na memória as festas da igreja de Casaluce, na rua Caetano Pinto, Brás, onde trabalhei por muito tempo, que além dos sabores, marcaram pela alegria e energia de trabalho dos imigrantes e descendentes italianos. Não por acaso, é nessa área tão marcado pela imigração europeia que foi instalado o Memorial do Imigrante, atualmente fechado para restauro. As ruas da Mooca são uma viagem pela história do desenvolvimento de São Paulo.
Andrea Matarazzo é secretário estadual de Cultura de São Paulo.
Fonte:www.diariosp.com.br
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