O governador de São Paulo, Alberto Goldman (PSDB),
afirmou que os problemas ocorridos na manhã de hoje na Linha 3-Vermelha
da Companhia do Metropolitano (Metrô) serão investigados. "Nós vamos
fazer uma sindicância para saber o que aconteceu, para saber a
motivação. Se foi um ato acidental. Se foi um ato sem acidente, um ato
motivado", disse Goldman, após participar da inauguração da Estação
Tamanduateí do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos
(CPTM), na Mooca, zona leste da capital paulista.
Ao lado do prefeito da cidade, Gilberto Kassab (DEM), e do diretor de
Operações do Metrô de São Paulo, Conrado Grava de Souza, Goldman disse o
Metrô vai fazer um estudo técnico urgente a respeito do incidente. "Nós
vamos também chamar a polícia de São Paulo para uma investigação, para
saber se houve alguma coisa além de um simples acidente", afirmou.
"Realmente houve nesse período agora, nesses últimos dois meses, alguns
acontecimentos a nível de Metrô e a nível de CPTM que nos preocupam. E
nós queremos saber as razões disso."
O diretor de Operações do Metrô informou que 17 trens registraram
problemas, a maioria com vidros depredados. A estimativa do governo
estadual é de que 150 mil usuários foram afetados por esse incidente,
que teve início às 7h50. Segundo Grava, uma blusa impediu o fechamento
de uma das portas do trem, dando origem aos problemas. Segundo ele, às
10h30, várias estações dessa linha já estavam operando normalmente.
"Não sabemos a motivação pela qual você encontra uma porta que não
foi fechada pela ação de alguém. Se foi casual ou motivado, se foi um
acidente ou foi proposital, nós queremos saber", cobrou o governador.
Goldman afirmou ainda que o governo irá trabalhar para diminuir a
possibilidade de ocorrências do gênero.
O incidente de hoje prejudicou o funcionamento das 18 estações da
Linha 3, que compreende as estações Palmeiras/Barra Funda, na zona
oeste, até Corinthians/Itaquera, na zona leste. As informações são do
jornal O Estado de S. Paulo.
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