
"Dali a um ou dois meses a candidata do PT faz a mesma proposta.
Já tenho sete (ideias copiadas). Estou fazendo uma coleção. Isso é bom.
Só é preciso que ela visite (o local de tratamento de saúde) para
conhecer. O importante não é a cópia. Só gostaria de vez em quando de
ver o (crédito) autoral", disse o candidato tucano ao participar do XX
Congresso Nacional das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos, em
Brasília.
Ao falar para uma platéia formada por médicos e enfermeiros,
Serra acusou ainda o governo Luiz Inácio Lula da Silva de tentar assumir
a autoria das UPAs (Unidades de Pronto Atendimento), sendo que,
conforme ele, o projeto não passa de uma cópia das AMAs (Assistência
Médico-Ambulatorial). "Essas AMAs foram copiadas pelo governo do Rio de
Janeiro, que chamou de UPAs (Unidade de Pronto Atendimento) - é até um
nome melhor - e agora o governo federal tenta assumir a paternidade. É
mais uma questão (de âmbito) eleitoral", disse o candidato.
O tucano rebateu ainda o discurso do governo federal de que o fim
da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira), no
final de 2007, contribuiu para a manutenção do sucateamento da saúde e
disse que essa tese não passa de "conversa fiada".
"É trololó, falsidade, mentira dizer que os problemas financeiros
da saúde provêm do fim da CPMF. Não tem nada a ver. (Quando da votação
da prorrogação da CPMF) O governo não mencionou, não falou nada da
saúde. Quando a CPMF estava caindo, (...) eu propus para o governo,
através do Antonio Palocci (ex-ministro da Fazenda, que poderia ser
aprovada a prorrogação do tributo) vinculando como recurso extra para a
saúde. Mesmo assim não passou. O trololó de (dizer que) quem derrubou a
CPMF foi a oposição, é conversa fiada".
O candidato do PSDB afirmou ainda que a atual gestão do
Ministério da Saúde tem prestado assessoria à Dilma Rousseff. "A
população aumentou, e a de idosos, mais ainda. Houve encolhimento das
principais cirurgias eletivas, até de cataratas, apesar dos truques que o
Ministério da Saúde, assessorando a candidata do PT, tem feito", disse.
Reivindicações
Em carta entregue ao candidato tucano durante os debates, a confederação condena a "crise constante" na saúde pública e pede que o ex-governador, se eleito presidente da República, regulamente em caráter imediato a Emenda 29, que fixa patamares para transferência obrigatória de recursos de cada ente federativo para o setor de saúde e estabeleça linhas de crédito para o setor filantrópico de saúde "com carência e juros subsidiados".
Em carta entregue ao candidato tucano durante os debates, a confederação condena a "crise constante" na saúde pública e pede que o ex-governador, se eleito presidente da República, regulamente em caráter imediato a Emenda 29, que fixa patamares para transferência obrigatória de recursos de cada ente federativo para o setor de saúde e estabeleça linhas de crédito para o setor filantrópico de saúde "com carência e juros subsidiados".
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