
Dizendo que ia dar um testemunho em defesa de Mantega, Serra classificou
o ministro da Fazenda como um homem correto. "Ele é um homem honrado
que está no cargo defendendo o interesse público", afirmou.
Segundo informações da Folha, o dossiê foi entregue no final de
abril para a presidência do BB, para o gabinete do ministro e para a
Casa Civil. De acordo com o jornal, o dossiê teria sido feito por
bancários do Partido dos Trabalhadores (PT) com o objetivo de fazer com
que Mantega desistisse de nomear o vice-presidente do BB, Paulo
Caffarelli, para a presidência da Previ. O possível indicado acabou
preterido pelo Planalto, mas o nome defendido pelos bancários - Joilson
Ferreira - não foi escolhido.
O documento relata encontros de Marina Mantega com Ceffarelli -
confirmados por ele, mas negados por ela. Ceffarelli, por sua vez, disse
que a recebeu em três ocasiões. Na primeira, Marina teria pedido a
abertura de conta para a loja de uma amiga. No segundo encontro, ela
teria solicitado informações sobre uma linha de crédito para exportação
de frango. Na terceira ocasião, Marina queria renegociar dívidas de uma
empresa. Segundo a apuração do jornal, tratava-se da Gradiente. Marina
namora um dos sócios da empresa, Ricardo Staub. De acordo com
Ceffarelli, nenhum dos pedidos foi acatado.
Fonte: Marcela Rocha - Terra
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