O governo federal turbinou seus gastos publicitários nos meses
anteriores à disputa presidencial de 2010.
A média mensal dos valores pagos entre janeiro e junho de 2010 dobrou,
em comparação com a média do mesmo período de 2009, 2008 e 2007. A
informação é de Rubens Valente, em reportagem publicada na Folha.
Segundo a reportagem, a curva suscita dúvida sobre desobediência à Lei
Eleitoral. O texto legal exige que a despesa com propaganda oficial no
período da pré-campanha, no ano eleitoral, não ultrapasse a "média dos
três anos anteriores".
A redação da lei é dúbia, o que permite ao governo dizer que a média
citada é a anual, não a semestral. Assim, o governo diz que cumprirá a
média anual, ao final de 2010.
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