Comitê de Serra cria esquadrão antiboato


O comitê de campanha do presidenciável José Serra (PSDB) montou um "esquadrão antiboato". É composto por 15 equipes de repórteres e cinegrafistas. Percorrem o país à procura de "boatos". 

Produzem relatórios para o núcleo de marketing da campanha, comandado pelo jornalista Luiz Gonzalez.
Em privado, Serra se diz convencido de que o PT, partido de Dilma Rousseff, espalha rumores com o intuito de prejudicar sua campanha. 

A opinião é compartilhada pelos operadores do comitê tucano. Num cenário de disputa apertada, decidiu-se priorizar a desmontagem das supostas aleivosias. 

Na madrugada de quarta, plugado à web, Serra rebateu, em resposta a um internauta, um dos "boatos" que considera mais frequentes: "É claro que não é verdade", anotou Serra no Twitter. "Privatização do Banco do Brasil é puro terrorismo eleitoral." 

Antes, na terça-feira, num ato de campanha em Palmas (TO), Serra acusara "cabos eleitorais petistas" de promoverem "mentiras, insultos e truques". Como exemplo, citara o "boato" de que privatizaria a Ceagesp, vinculada ao Ministério da Agricultura. 

'É tudo cabo eleitoral", rebatera Serra, "não é gente que entende de abastecimento. Quem vai perder o emprego é esse pessoal, que está lá por nomeação política e não entende nada do assunto". 

Líder do governo na Câmara e integrante do comitê de Dilma, o deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) reage com ironia: "Parece piada. Como falta discurso ao Serra, ele vem agora com essa história de boatos. Isso não existe nem é necessário", disse. 

"O que inspira a desconfiança em Serra é o comportamento do candidato", diz: "Quando diz que vai dobrar os investimentos do Bolsa Família, ninguém acredita". 

"Nas reuniões com empresários", acrescentou Vaccarezza, "aparece outra dúvida frequente. Eles não sabem o que o Serra faria com o Banco Central e o câmbio". 

Alheio à negação, o comitê tucano age para desmontar "evidências" de boataria que diz ter detectado nos relatos das equipes de reportagem. 

Mencionam-se dois exemplos. Um supostamente recolhido no Nordeste. Outro, na Amazônia. No primeiro, uma gerente de agência da CEF teria dito a uma beneficiária do Bolsa Família que, sob Serra, o programa seria extinto. 

No segundo, um partidário de Dilma teria declarado que, se eleito, o tucano extinguiria concursos públicos e demitiria os servidores. 

Fonte: Josias de Souza - Folha.com

Comentários

  1. Anônimo1/8/10 15:34

    Indentifique os boateiros de ônibus lotados com microcamaras espiãns e desmascare o jogo sujo dos anarquistas 13 estrela vermelha sindicalistas de araque, enganadores da fé pública.

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  2. Anônimo1/8/10 16:07

    É insuportável refletir tanta patifaria acobertada no país: malas de dinheiro, mensalões, assasinato Celso Daniel e do prefeito de Campinas, negociatas do patrimonio nacional petrobras a bolivia, itaipu ao paraguai, apoio aos desmandos de ditadores, condescendencia aos companheiros larápios, negociata do erário em campanha, benesses à casta do poder, topo da pirâmide com subsídios de 24 mil e a base com assistencialismo eleitoreiro parasitário de bolsa familia. Aonde vai parar.

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  3. Francisco Sidrião de Alencasr Júnior6/8/10 15:50

    A questão de boatos é uma tática de bandidos.
    Dito isso, Eu gostaria de sugerir alguns pontos para análise. 1º Porque não fazer uma campanha batendo neste tal de bolsa família, já que os usuários não mudarão os seus votos. ( Não venda seu voto, receba o bolsa família ), ( não queira esmola, prefira trabalho)a realidade atual, para que seja modificada e preciso principalmente, ofecer atrativos para que as crianças comparecem a escola. Que tal um grande programa esportivo visando as olimpiadas.

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  4. A campanha do Serra deveria focar na saúde e na segurança, mostrar as filas e os doentes morrendo e mostrar os assassinatos nas ruas e perguntar ao povo se querem continuar assim e também o cancer da sociedade atual: o crack
    Parem com essa tática de passado, experiência, genéricos e outras; mostre o presente e o que será feito para o futuro, só assim o povo vai pensar sobre o assunto.

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  5. A campanha de Serra está sem argumentos. Porque não explorar que no Brasil, na maioria das vezes quem governaram foram os vices ( explicar sobre Zé Sarney, Itamar). O cancer é uma doença que é difícil curar e pode voltar (exemplo de José Alencar). E se Dilma não puder governar então e Michel Temer quem governará. Será que não foi por isso que o PMDB quiz fazer aliança com o PT? As. JRN B. Alice Maia - Montes Claros/MG

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