Candidatos acertam regras para debate inédito Folha-UOL



A Folha e o UOL, o maior jornal e o maior portal de notícias do Brasil, promoverão com os três principais candidatos à Presidência um debate eleitoral inédito a ser transmitido em vídeo, ao vivo, pela internet, no dia 18 de agosto. O evento ocorrerá no teatro Tuca, em São Paulo. 

Ontem, na sede do jornal, representantes das campanhas de Dilma Rousseff (PT), José Serra (PSDB) e Marina Silva (PV) participaram de reunião para discutir as regras e o formato do debate. 

Os três candidatos estarão frente a frente por duas horas, a partir das 10h30 --quando a internet registra a maior audiência. 

Metade do debate será apenas dos candidatos fazendo perguntas entre si. Um moderador controlará o tempo. Ficou definido que o primeiro bloco de perguntas será iniciado por Marina Silva. 

Na segunda parte do debate, os candidatos responderão a perguntas de internautas, que serão coletadas por UOL e Folha.com ao longo das próximas semanas. 

Ao final, responderão a perguntas de jornalistas da Folha e do UOL. 

Com o objetivo de democratizar o acesso ao encontro, todos os meios de comunicação interessados poderão compartilhar e transmitir o sinal de áudio e vídeo. Portais de internet, emissoras de rádio, TVs e outros veículos terão amplo acesso para fazer a cobertura jornalística. 

Marcio Aith, assessor de Serra, diz que "o debate Folha/UOL será muito importante, na medida em que oferece a possibilidade de expor ideias e de que o público conheça a profundidade e a densidade das propostas". 

O debate Folha/UOL "é uma iniciativa que apoiamos e da qual vamos participar, assim como dos outros debates da TV aberta", disse João Santana, publicitário da campanha de Dilma.
Para ele, "a participação dos internautas é uma diferença em relação aos outros meios, o que permitirá inclusive dialogar diretamente com as perguntas". 

Paulo de Tarso, da campanha de Marina, entende que "os debates, como essa importante iniciativa da Folha e do UOL, são fundamentais para apresentar ideias e enfrentar claramente a tentativa de bipolarizar as eleições, de fazer um falso plebiscito".

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