Há
quatro processos de investigação no Tribunal de Contas da União contra
a Dialog Comunicação, uma das empresas suspeitas de financiar a
“arapongagem” contra os tucanos. Duas dessas investigações por
possíveis irregularidades envolvem o Ministério das Cidades, uma o
Ministério da Pesca e uma quarta o Instituto do Patrimônio Histórico e
Artístico Nacional.
Tanto a Dialog Comunicação, como a Gráfica Grasil, que pertencem a
Benedito de Oliveira e a Benedito de Oliveira Neto, respectivamente,
são alvo de investigações da Advocacia-Geral da União e, agora, da
Comissão de Fiscalização da Câmara e da Comissão Mista do Congresso
Nacional de Controle das Atividades de Inteligência.
As empresas que têm dezenas de contratos com ministérios (só a
Gráfica Brasil prestou serviços a 13 ministérios no ano passado) podem
estar financiando o caixa dois da presidenciável Dilma Rousseff. Há
suspeitas de que tenham pago, por exemplo, as despesas dos
norte-americanos Ben Self e Scott Goodstein, consultores do presidente
Barack Obama. Os dois profissionais, que são donos da empresa Blue
State Digital, foram contratados como marqueteiros da campanha online
da pré-candidata do PT. Tanto Sefl como Goodstein serão convidados a
prestar esclarecimentos na Comissão de Fiscalização pelo deputado
Gustavo Fruet (PSDB-PR).
Em Santa Catarina, segundo informou o jornalista Moacir Pereira,
assessores do senador Raimundo Colombo (DEM-SC) estão levantando
informações sobre o envolvimento do Ministério da Pesca, comandado pelo
catarinense Altemir Gregoin (PT), no novo escândalo do suposto dossiê
contra José Serra. É que o empresário Benedito Oliveira Neto, da
Dialog-Serviços de Comunicação e Eventos, um dos participantes da
reunião destinada a contratar os “arapongas”, prestava serviços ao
Ministério da Pesca.
Fonte: Uncho.info
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