O ex-governador de São Paulo José Serra afirmou que não tem "patota
corporativa, nem esquadrão de militantes", referindo-se ao governo do
presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no lançamento de sua candidatura
ao cargo neste sábado em Salvador.
"A oposição nunca deve ser aniquilada pelo uso do poder financeiro do Estado", afirmou.
O tucano endureceu o discurso, afirmando que não aceita "patrulha de ideias". "Nem vermelho, nem azul", continuou.
Na edição deste sábado, a Folha revelou que um "grupo de
inteligência" ligado à campanha da petista Dilma Rousseff quebrou o
sigilo fiscal de um dirigente tucano.
Sem citar nominalmente a oponente na disputa presidencial, Serra acrescentou que "não comecei ontem, não cai de paraquedas".
O tucano disse ainda, durante a convenção do PSDB para o lançamento
da candidatura, que "não fica bem elogiar ditadores de todos os lados
do planeta". Crítico das alianças do governo Lula com países como o
Irã, Cuba e Venezuela, Serra afirmou ainda que "muitos políticos que se
apresentam como democratas desdenham da democracia nas suas práticas
diárias".
Após os ataques a adversários, Serra enumerou algumas de suas
propostas, como a criação de 1 milhão de vagas em escolas técnicas e de
150 ambulatórios médicos de especialidade em dois anos.
Ao final, ao som do jingle "Eu quero Serra", o tucano foi abraçado
por aliados, entre eles, o ex-governador de Minas Gerais Aécio Neves,
que fez um pequeno discurso antes de Serra e foi muito aplaudido.
Fonte: Folha.com
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