Na
opinião do pré-candidato à Presidência, 'o uso do dinheiro de impostos
é tão distorcido que agora, a seis meses do final do ano, a União está
cortando gastos na saúde'
O pré-candidato à Presidência pelo PSDB, José Serra, atribuiu nesta
terça-feira, 2, o corte anunciado pelo governo federal nos gastos
públicos ao mal gasto de recursos públicos. "O uso do dinheiro de
impostos é tão distorcido que agora, a seis meses do final do ano, a
União está cortando gastos na saúde", criticou.
Serra participou, no final da manhã, de evento promovido pela Associação Comercial de São Paulo,
no centro da capital. Na ocasião, o impostômetro, que mede a
arrecadação em impostos federais, estaduais e municipais no Brasil,
registrou a marca de R$ 500 bilhões. Em 2009, esse valor foi alcançado
em 24 de junho; em 2008, foi atingido em 25 de junho. Serra vaiou o
impostômetro quando a marca foi atingida.
"Apesar de toda essa arrecadação, o gasto é tão mau realizado que,
depois, acaba sendo necessário cortar em áreas importantes", disse,
citando o caso da saúde. Com os cortes anunciados, o Ministério da
Saúde terá R$ 344 milhões a menos. O Ministério da Educação foi o mais
afetado e terá R$ 1,28 bilhão a menos para gastar em 2010. Com este
novo corte, o orçamento da Educação encolheu R$ 2,34 bilhões em relação
aos valores aprovados pelo Congresso Nacional.
Questionado se a solução para reduzir impostos seria a reforma
tributária, o tucano sugeriu que há medidas mais imediatas e eficazes.
"Mais que reforma tributária, precisa de uma política de gastos
públicos correta e é necessário desonerar produtos de consumo da classe
mais pobre. Você cria um mito da reforma tributária, mas há muita coisa
que pode ser feita diretamente", acrescentou.
Fonte: Carolina Freitas - Agência Estado
Gosto dos artigos, obrigada por compartilhar. To tentando entender mais sobre como funciona nossa politica. Já que trabalho o computador é uma forma de me manter informada. Abs.
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