O pré-candidato ao governo de São Paulo pelo PSDB, Geraldo Alckmin,
criticou nesta terça-feira (8) o governo Lula e o PT. Durante encontro
promovido pelos vereadores e deputados da coligação do PSDB em São
Paulo, o ex-governador do Estado afirmou que "o PSDB não tem mensalão,
nem aloprados nem dinheiro na cueca". Ainda em referência ao Partido
dos Trabalhadores, o ex-governador afirmou que seu partido "tem
compromisso com o povo e eles (PT) com o poder".
O tucano também foi incisivo nas críticas aos petistas nas
áreas da saúde e da educação. Segundo ele, o PT não fez "nenhum leito
para o SUS (Sistema Único de Saúde) em São Paulo" enquanto somando as
administrações Mário Covas, José Serra e Alckmin foram inaugurados 33
hospitais. "Na educação não conseguiram nem fazer o Enem. Aqui (Estado
de São Paulo) foi construída a maior rede de ensino técnico do País",
criticou.
Assim como o pré-candidato à presidência da República, José
Serra, o ex-governador também centrou fogo nas facilidades do tráfico
de drogas. Para ele, o controle do narcotráfico é de responsabilidade
do governo federal e a Polícia Federal (PF), que deveria fiscalizar
mais e melhor as fronteiras.
Ao lado de Alckmin, o pré-candidato ao Senado Aloysio Nunes
Ferreira (PSDB) afirmou que a militância peessedebista em São Paulo
"tirou a cidade da prefeita apelidada de Martaxa (ex-prefeita de São
Paulo, Marta Suplicy)" e agora o desafio "é tirar o Brasil desse
cortejo de aloprados e arapongas". Aloysio também afirmou que entrou na
disputa ao Senado porque "é preciso ser um senador olhando para os
interesses de seu Estado e de seu governo, e não apenas para os
interesses partidários".
O PSDB irá oficializar no domingo (13) a candidatura de Alckmin
ao governo de São Paulo. Com sete partidos (PSDB, DEM, PMDB, PPS, PSC,
PHS e PMN), a chapa terá Guilherme Afif Domingos (DEM) como candidato à
vice-governador, o ex-governador Orestes Quércia (PMDB) e o
ex-secretario da Casa Civil de São Paulo Aloysio Nunes concorrendo ao
Senado.
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