Apesar
de o tema ter voltado à tona, o pré-candidato do PSDB à Presidência da
República, José Serra, negou nesta terça-feira que o avanço de Dilma
Rousseff (PT) nas pesquisas de intenção de voto aumente a pressão para
que o ex-governador de Minas Gerais Aécio Neves (PSDB) ocupe a vaga de
vice na sua chapa.
A mais recente pesquisa Datafolha indica crescimento de 7 pontos
para Dilma e queda de cinco para Serra, levando ao empate de 37 por
cento.
"Não há nada nas pesquisas que imponha que teria de ser o Aécio ou
não", disse. "Pessoalmente, nunca desenvolvi nenhum tipo de pressão nem
num sentido nem no outro."
Serra disse ainda que sua estratégia de campanha não será alterada,
até porque o avanço da petista já estava sendo sentido nas últimas
semanas. Pela pesquisa, Dilma cresceu em todas as regiões do país,
inclusive no Sudeste, que concentra o maior colégio eleitoral do país.
O tucano argumentou que não tem como aumentar o ritmo de visitas aos
Estados. "Acelerar mais do que eu venho acelerando é impossível, não
tenho resistência física", ponderou, acrescentando que seus aliados
também não têm pedido mudanças em sua pré-campanha.
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