Em sua visita à Goiânia, o pré-candidato à Presidência da República,
José Serra, alertou para a necessidade de maiores investimentos em
infraestrutura no estado. “Goiás é um estado produtor agropecuário
muito importante; um dos dínamos da economia brasileira. E não para de
crescer. O que Goiás precisa para se desenvolver mais? Infra-estrutura.
Estradas, armazenagem, aeroportos”, avaliou.
Para o tucano, é urgente a retomada das obras do Aeroporto Santa
Genoveva, embargadas há mais de três anos pelo Tribunal de Contas da
União (TCU) em decorrência de irregularidades relacionadas a
superfaturamento na execução dos serviços. Na avaliação de Serra, o
governo federal deveria ter agido para impedir a paralisação. ” O
Aeroporto de Goiânia está engarrafado, precisa ter um terminal novo,
vocês podem estar certo que nós vamos fazer isso” garantiu. E
acrescentou que a obra é prioridade por gerar empregos e, pela
atividade econômica, consegyir se pagar.
Serra defendeu ainda a retomada das obras da ferrovia Norte-Sul em
Goiás, que irá ligar Anápolis ao porto de Itaquí, no Maranhão, com
2.200 quilômetros de extensão.
Recebido por lideranças do PSDB e do DEM, ele visitou emissoras de
TV, a Agência Vapt-Vupt, semelhante ao serviço paulista Poupatempo,
onde conheceu o Shopping Buriti Popular. Ele gostou do nome do serviço
goiano que desburocratiza a retirada de documentos e elogiou a
instalação em shoppings, forma de reduzir custos. Lembrando que ampliou
o Poupatempo em 50% em São Paulo, Serra defendeu a a integração da
burocracia federal aos serviços estaduais para a população resolver
também os problemas de documentação federais.
No Centro de Reabilitação Henrique Santillo, Serra aprovou a
iniciativa do ex-governador Marconi Perillo para atender as pessoas com
deficiência. “Falta essa atenção no Brasil. Eu desenvolvi muito isto em
São Paulo como governador”, disse, mencionando a Rede Lucy Montoro que
terá doze unidades, tendo três em funcionamento. E defendeu generalizar
esse atendimento em todo o Brasil.
Impostos
O ex-governador de São Paulo defendeu a redução da carga tributária
de alguns setores, como promoveu para a cesta básica no estado, em
paralelo ao combate da sonegação. “Isso tem funcionado muito bem”,
disse, acrescentando que os supermercados aplaudem, porque a medida
evita concorrência desleal entre os que pagam impostos e quem não paga.
“Nós adotarmos duas medidas: a substituição tributária e a Nota Fiscal
Paulista que tanto benefício trouxe, inclusive para os consumidores que
podem ter dinheiro de volta. E elas paralelamente ajudam a combater a
sonegação”, acrescentou.
Para Serra, essas medidas comprovam que é possível reduzir a
sonegação e cobrar menos impostos. Ele defendeu mecanismos que levem a
uma menor sonegação. “Não há por que o Brasil ter a maior carga
tributária entre todos os países do mundo em desenvolvimento. Essa é
uma distorção, mas que tem que ser corrigida ao longo do tempo, com
muita firmeza é muito critério”, concluiu.
Fonte: www.amigosdoserra.com.br
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