O PSDB quer tentar definir até a convenção do partido, marcada para
12 de junho, o nome do vice que irá compor a chapa com José Serra. A
cúpula do partido entende que a demora na escolha do nome e a pressão,
até ontem, para que o ex-governador mineiro Aécio Neves (PSDB)
aceitasse o posto estão prejudicando a campanha ao Palácio do Planalto.
Antes mesmo que Aécio dissesse ontem, que não vai disputar a vice,
integrantes do partido já consideravam, no Congresso, praticamente
nulas as chances de ele compor a chapa.
O presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE),
coordenador político da campanha de José Serra, disse ontem que
pretende discutir a vice com o presidenciável em reunião na
segunda-feira, em São Paulo. "Quero conversar com calma com o Serra
sobre isso", afirmou, evitando citar nomes de prováveis vices.
Apesar da desistência de Aécio, dentro do PSDB ainda se cogita outro
tucano para compor a chapa com Serra. Os nomes ventilados são o do
senador Tasso Jereissati (CE) e do próprio Guerra. A escolha, dizem
tucanos, caberá a Serra.
Em caso de chapa puro-sangue, tucanos defendem que o escolhido seja
da região Nordeste. Serra e Tasso têm uma relação conflituosa por conta
da campanha de 2002, mas têm se aproximado e as rusgas parecem ter
ficado para trás.
Fora da área tucana, há poucas opções. O nome de Francisco Dornelles
(PP-RJ) foi descartado após emenda de sua autoria no texto do projeto
Ficha Limpa. No DEM, os cotados são o deputado José Carlos Aleluia (BA)
e a senadora Kátia Abreu (TO).
Fonte: Ana Paula Scinocca - O Estado de S.Paulo
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