Líder reprova criação de órgãos para coordenar Olimpíadas de 2016
O líder do PSDB na Câmara, deputado João Almeida (BA),
criticou nesta quarta-feira (12) a criação, pelo governo Lula, da
Autoridade Pública Olímpica (APO) e da Empresa Brasileira de Legado
Esportivo S.A. - Brasil 2016. Os órgãos têm como suposto objetivo
planejar e executar ações relacionadas aos Jogos Olímpicos do Rio de
Janeiro.
Segundo
Almeida, ao invés de procurar soluções nos ministérios responsáveis, a
lógica do Planalto é ampliar a estrutura do governo, medida que não
resolverá o problema da lentidão nos preparativos para a competição.
"Até agora não se viu a ação do governo para garantir a realização do
evento nas condições desejáveis e capazes de projetar o nome do Brasil.
E, certamente, a criação de mais órgãos não ensejará essa
possibilidade”, condenou o líder tucano da tribuna.
De acordo com o parlamentar, a conta a ser paga por conta da abertura de mais cargos recairá mais uma vez para o cidadão. “Há de se perguntar: de onde vem o dinheiro? E aí vamos pendurar para o contribuinte pagar, porque é o Orçamento da União que precisará arcar com esse custo”, alertou.
O deputado lembrou ainda que as atribuições de financiar o esporte no Brasil e planejar a realização de eventos dessa natureza são responsabilidade dos ministérios do Esporte e o do Turismo. “Qual a necessidade de criação de mais órgãos? Para fugir da ineficiência dos que já existem? Certamente não vai resolver. Foram criados vários ministérios neste governo, mas eles não servem, são inúteis e incapazes”, concluiu Almeida.

De acordo com o parlamentar, a conta a ser paga por conta da abertura de mais cargos recairá mais uma vez para o cidadão. “Há de se perguntar: de onde vem o dinheiro? E aí vamos pendurar para o contribuinte pagar, porque é o Orçamento da União que precisará arcar com esse custo”, alertou.
O deputado lembrou ainda que as atribuições de financiar o esporte no Brasil e planejar a realização de eventos dessa natureza são responsabilidade dos ministérios do Esporte e o do Turismo. “Qual a necessidade de criação de mais órgãos? Para fugir da ineficiência dos que já existem? Certamente não vai resolver. Foram criados vários ministérios neste governo, mas eles não servem, são inúteis e incapazes”, concluiu Almeida.
Custo milionário
→ De acordo com a Rádio BandNews, somente a Autoridade Pública Olímpica custará R$ 95 milhões aos cofres do governo e terá 496 cargos. A
APO é um consórcio público interfederativo que integrará esforços do
governo federal, do Estado do Rio de Janeiro e da prefeitura da capital
carioca para a realização dos jogos. Com previsão de extinção em 2018,
a APO será regida pela medida provisória que autoriza a União a
participar do consórcio. Vinculada ao Ministério do Esporte, a Empresa Brasil 2016 também foi concebida via MP e funcionará como órgão executor dos projetos ligados ao torneio.
Fonte: Reportagem: Alessandra Galvão/Foto: Ag. Câmara - Diário Tucano
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